Perguntei também para meu cachorro, o nome dele é Pamonha, ele não me disse nada (ainda bem né, se ele respondesse eu ia ficar preocupado). 

         

Aí eu fui para a fonte de conhecimento da humanidade, perguntei para o Google, e encontrei a seguinte definição: Amor é uma emoção ou sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem a outra pessoa, e que também existe basicamente 3 tipos o Ágape que seria o amor incondicional de Deus, o amor Eros que é o amor entre o home e a mulher e por fim o amor Philos que é o amor entre familiares, amor de mãe, pai, entre irmãos. 

 
Como podemos perceber, temos dentre as ciências e tempos da nossa querida humanidade várias definições de amor (várias mesmo) cada um tem dentro de si sua própria definição. (Vou contar a minha definição no final desse artigo =]).
Como a ideia deste artigo é descobrir se eu realmente amo meu cônjuge, se o que sinto é amor... E como já temos algumas definições, então vamos à segunda etapa. 

Eu chamo essa etapa de: outras coisas que parecem, mas no fim não são amor (eu sei, ficou um título bem grande para uma etapa, mas foi o melhor que consegui nesse momento), vou mostrar 3 coisas que parecem amor nas no fundo não são.
     

A primeira é a Paixão, Paixão é um desejo intenso e momentâneo de querer algo próximo de você, o segredo está na palavra momentâneo (o amor é duradouro a paixão não). 

A segunda é a atração física (isso mesmo que você pensou, o desejo de fazer ”coisinhas”), há momentos na vida do ser humano, assim como de qualquer ser vivo, de se reproduzir, então por períodos de tempo a atração física se aflora em nós humanos causando forte atração, mas isso é apenas uma resposta biológica ao nossos hormônios, isso também não é amor.  

Por fim, e talvez a parte mais “delicada” de explicar (sim esta parte vai ser mais delicada de explicar do que a atração física) vamos à terceira coisa que parece amor mas não é, vamos chama-la de obrigação, isso mesmo, por mais incrível que pareça, hoje em dia existem casais que estão juntos por obrigação. Vemos em diversas novelas e filmes, “casais” que se casaram por ordem de seus pais, para unirem reinos (em filmes antigos onde a princesa se casava com o príncipe de outro reino), para conseguir a herança de determinada família, e outros motivos, por mais que tenha dado exemplos de obras artísticas, conheço casais (mais de um, mas quero enfatizar, a história de um em especial que se casaram por obrigação de seus pais e estão juntos até hoje), que foram obrigados a se casar devido à tradição de suas famílias ou que se casaram por impulso devido a paixão ou a atração física e no fim devido a pressão familiar permaneceram juntos mesmo sem se amar. 

Peço encarecidamente que não utilizem a isto que chamamos de obrigação como motivo de separações, pois ainda há mais algumas coisas sobre esse assunto para escrever a você.

 
Até aqui aprendemos algumas coisas, aprendemos alguns conceitos sobre amor, aprendemos coisas que parecem, mas não são e que eu converso com meu cachorro, mas agora vamos para a minha definição de amor. Para ela vou contar uma historinha sobre um agricultor, ele sempre acordava todo dia às 4h da manhã para cuidar das suas plantas, regava, aparava, adubava e todas as coisas necessárias para que sua plantação crescesse saudável. Perguntaram para ele o porquê de tanta dedicação, se ele não se cansava dessa rotina, ele respondeu sem hesitar “ sim, eu me canso e muito, mas é que eu quero colher bons frutos”. Na minha visão isso é o amor, é a DECISÃO de colher bons frutos, o amor é uma ferramenta de transformação que te dá como resultado bons frutos. 

 
Mais acima, citei a história de um casal que se casou por obrigação. Eles se casaram há mais de 30 anos, e ainda estão juntos, mas não por obrigação. Em determinado momento tomaram a decisão de se amar e tudo se transformou. Fui convidado, como fotografo (sim, já fiz um freelance de fotografo), para sua festa de 30 anos de casados. 

         

Para finalizar este artigo, quero citar a seguinte frase: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (Coríntios 13:4-7)”. 

Eu, sinceramente, não tenho muitas experiências nesses assuntos, se me perguntassem o que eu amo, eu diria que amo café <3, mas me dediquei muito para este artigo, espero do fundo do meu coração, que possa ser útil na vida de alguém.

Bjs e abraços a todos os leitores, espero que tenham uma vida transformada.