COMO EU, DEBORA, ME SINTO AMADA
1- Quando o Emer faz café e leva na cama para eu tomar antes de me levantar.
3- Quando ele cozinha pra gente. Eu gosto de cozinhar, mas não quando existe a obrigação, sabe? Tipo quando você tinha que fazer leituras obrigatórias na escola ou na faculdade. Ler é muito legal, menos quanto te obrigam.
4- Quando ele faz massagem nos meus ombros. Tenho 1,5 metros e pouca habilidade para cuidar da ergonomia. Como mesas e cadeiras são todas para pessoas maiores, me sento e fico toda torta, então tenho dor nos ombros. O Emer me faz um baita serviço (e também para o convênio médico) quando me faz massagem.
5- Quando ele junta a família para ficarmos juntos. Eu tenho muitos irmãos e sempre estivemos muito juntos. Emer sabe o quanto eles são importantes para mim e de vez em quando organiza algo e os chama para que possamos fazer algo juntos.
6- Passear e viajar juntos. O Emer não gosta de viajar tanto quanto eu, ele é bem caseiro. Mas sabendo o quanto eu gosto de sair, passear ou viajar, ele se empolga quando eu me empolgo.
7- Quando ele me protege. Ele me conhece e sabe quando eu ficaria chateada com algo ou não. Há um tempo, fiz uma postagem com um erro de ortografia grosseiro, uma pessoa comentou sobre o erro. A pessoa foi super gentil e divertida, o problema não é ela, tá bem? O problema é que o Emer sabia que eu não me perdoaria por um erro tão absurdo e se ele me mostrasse o comentário pela manhã, estragaria o meu dia. Ele me contou a noite, por que sabendo que descansaríamos em breve, eu ficaria bem. Foi muito fofo.
2- Massagem. Outra coisa que não é típico dela, então, sempre que ela faz uma massagem em mim, eu sei que ela está se esforçando muito e aprecio cada segundo. Ela também é bem criativa e sabe o quanto eu gosto de massagem, então, há um tempo, ela me fez uma surpresa, me levou a um local ‘misterioso’, quando chegamos lá, tinha uma pessoa esperando para fazer massagem na gente.
3- Abraçar a qualquer hora. Eu acho que abraços resolvem qualquer coisa. Quando a Dé me abraça, todos os problemas desaparecem.
4- Fazer todas as coisas juntos. Às vezes a Dé diz: ‘até pra ir comprar papel higiênico eu tenho que ir com você’. E isso é verdade, eu gosto de fazer tudo mesmo junto com ela, até ir comprar papel higiênico.
5- Quando nos divertimos. Esses dias eu escrevi um roteiro e copiei o texto dela para fazer o meu. Esqueci de ajustar as palavras então ficou mais ou menos assim: ‘O que a Emerson...’. A Dé riu demais do texto assim e depois de corrigir rimos juntos.
6- Quando recebo mimos. Amo quando a Dé vai no mercado e volta com um presente para mim, por exemplo, salgadinhos. Contribui com uma dieta nada saudável, mas eu gosto de salgadinho e gosto ainda mais de ser lembrado.
2- Quando ele organiza e paga as contas, não pelo dinheiro, mas pelo trabalho que dá, então, quando ele faz isso, acho incrível.
3- Quando ele cozinha pra gente. Eu gosto de cozinhar, mas não quando existe a obrigação, sabe? Tipo quando você tinha que fazer leituras obrigatórias na escola ou na faculdade. Ler é muito legal, menos quanto te obrigam.
4- Quando ele faz massagem nos meus ombros. Tenho 1,5 metros e pouca habilidade para cuidar da ergonomia. Como mesas e cadeiras são todas para pessoas maiores, me sento e fico toda torta, então tenho dor nos ombros. O Emer me faz um baita serviço (e também para o convênio médico) quando me faz massagem.
5- Quando ele junta a família para ficarmos juntos. Eu tenho muitos irmãos e sempre estivemos muito juntos. Emer sabe o quanto eles são importantes para mim e de vez em quando organiza algo e os chama para que possamos fazer algo juntos.
6- Passear e viajar juntos. O Emer não gosta de viajar tanto quanto eu, ele é bem caseiro. Mas sabendo o quanto eu gosto de sair, passear ou viajar, ele se empolga quando eu me empolgo.
7- Quando ele me protege. Ele me conhece e sabe quando eu ficaria chateada com algo ou não. Há um tempo, fiz uma postagem com um erro de ortografia grosseiro, uma pessoa comentou sobre o erro. A pessoa foi super gentil e divertida, o problema não é ela, tá bem? O problema é que o Emer sabia que eu não me perdoaria por um erro tão absurdo e se ele me mostrasse o comentário pela manhã, estragaria o meu dia. Ele me contou a noite, por que sabendo que descansaríamos em breve, eu ficaria bem. Foi muito fofo.
COMO EU, EMERSON,ME SINTO AMADO
1- Quando a Dé me faz cafuné. Uma vez, eu estava dirigindo, e do nada a Dé começou a me fazer cafuné e ficou assim o caminho todo. Eu olhei estranhando, a princípio, mas depois só aceitei o carinho. Estranhei porque fazer cafuné ou abraçar ou qualquer contato físico por muito tempo não é típico dela.
2- Massagem. Outra coisa que não é típico dela, então, sempre que ela faz uma massagem em mim, eu sei que ela está se esforçando muito e aprecio cada segundo. Ela também é bem criativa e sabe o quanto eu gosto de massagem, então, há um tempo, ela me fez uma surpresa, me levou a um local ‘misterioso’, quando chegamos lá, tinha uma pessoa esperando para fazer massagem na gente.
3- Abraçar a qualquer hora. Eu acho que abraços resolvem qualquer coisa. Quando a Dé me abraça, todos os problemas desaparecem.
4- Fazer todas as coisas juntos. Às vezes a Dé diz: ‘até pra ir comprar papel higiênico eu tenho que ir com você’. E isso é verdade, eu gosto de fazer tudo mesmo junto com ela, até ir comprar papel higiênico.
5- Quando nos divertimos. Esses dias eu escrevi um roteiro e copiei o texto dela para fazer o meu. Esqueci de ajustar as palavras então ficou mais ou menos assim: ‘O que a Emerson...’. A Dé riu demais do texto assim e depois de corrigir rimos juntos.
6- Quando recebo mimos. Amo quando a Dé vai no mercado e volta com um presente para mim, por exemplo, salgadinhos. Contribui com uma dieta nada saudável, mas eu gosto de salgadinho e gosto ainda mais de ser lembrado.
Mas isso tudo quer dizer, por exemplo que eu, Dé, não gosto de cafuné ou de fazer coisas junto?
Não, isso quer dizer que receber cafuné não tem tanto peso para mim, por exemplo, do que o Emer pagar as contas. Se fosse fazer uma lista de prioridade de ‘como fazer a Debora se sentir amada’, com certeza receber café na cama vem muito antes de cafuné. E para o Emerson, o contrário é bem mais verdadeiro. Se eu nunca levar café na cama, mas se eu fizer um cafuné nele, ahhh, ele se sente o homem mais amado do mundo. Se eu marco uma consulta no médico para o Emer, ele vai ficar muito brabo, se ele marca uma consulta para mim vou pensar ‘eba! Uma coisa a menos para eu fazer!
Consegue perceber?
“Trate o outro como você gostaria de ser tratado”. A verdade é que isso pode não funcionar para relacionamentos.
Por quê? Cada pessoa se sente amada de uma forma diferente.
Agora, pensa com a gente. No início do relacionamento, é comum que façamos tudo para agradar o parceiro(a). Estamos encantados e queremos fazer tudo por ele(a).
O que é: Quem tem toque físico como linguagem do amor se sentirá amado(a) enquanto receber carinho, abraços, cafuné.
2- Coloque as outras linguagens do amor sob um aspecto negativo e cruze com um aspecto positivo da linguagem do amor toque físico. Por exemplo, se seu parceiro ou parceira nunca lhe der tempo de qualidade (exemplo com a linguagem do amor que já foi tratada aqui), se quando estiver com você, ficar distraído com o celular ou a TV, nunca fizer nada junto com você, mas te abraçar e te fizer cafuné quando você quiser ou precisar, estará OK por você? Se a resposta for positiva, a tendência é que toque físico seja mesmo sua linguagem, se for negativa, é provável que tempo de qualidade seja sua linguagem do amor primária.
Para aplicar os testes acima no parceiro(a), a solução é bem simples, faça perguntas ao seu parceiro, transforme os dois pontos acima em perguntas.
Como praticar: Alguns exemplos para te ajudar a despertar a criatividade:
Quem tem presente como linguagem do amor se sentirá amado quando receber um presente caro, mas também se sentirá amado quando receber uma lembrancinha ou um mimo. Essa pessoa vê nos presentes físicos a materialização de uma lembrança, ser lembrado tem para ela a importância que uma aliança tem para um casamento, por exemplo. Nossa sociedade associa sentimentos a símbolos há bastante tempo, isso é particularmente mais forte para quem presente como linguagem do amor.
Como praticar: Para fazer com que seu parceiro(a) com essa linguagem do amor se sinta amado ou amada, faça uma lista dos presentes que essa pessoa gostaria de ganhar, seja criativo, coloque desde grandes presentes, até pequenos mimos, como um cartão ou uma flor do seu jardim.
Lembre-se sempre, toda vez que for a algum lugar, de pelo menos tentar trazer uma lembrancinha para a pessoa amada.
Presente também pode ser algo feito por suas próprias mãos. Não precisa ser comprado. Como um origami ou um bilhetinho.
O que é: Posso falar dessa linguagem com uma baita propriedade. Se você voltar no texto e ler a parte ‘Como eu, Debora, me sinto amada’, poderá observar que a maior parte dos exemplos diz respeito a um ato de serviço.
Assim como as outras linguagens, você e seu parceiro darão sinais da forma que se sentem amados através dos seus pedidos e reclamações. Se você pede, com frequência, para seu parceiro fazer ou te ajudar com atividades, é possível que essa seja sua linguagem do amor.
Caso você esteja se perguntando, “mas e agora? Vou ter que fazer todas as tarefas de casa para que meu parceiro ou minha parceira se sinta amado”. Calma, vocês podem continuar com sua divisão atual se ela os deixa felizes. O segredo aqui é focar no ‘dialeto’ da linguagem. Em termos práticos, você pode escolher uma ou duas coisas que o seu parceiro(a) mas te pede que já será suficiente para fazê-lo feliz. Por exemplo, na sua casa, tem lixo para tirar, roupa para lavar e chão para limpar, mas seu parceiro sempre reclama de tirar o lixo para fora. Se você fizer isso (o que a pessoa mais se incomoda em fazer ou mais te pede para fazer), ela já se sentirá amada.
Mesmo dentro de uma linguagem do amor tem algumas coisas que tem mais relevância do que outras para a pessoa. Por exemplo, para mim, se o Emer nunca lavar as roupas, mas tirar o lixo para fora, não vou me incomodar nem um pouco. Não me importo de lavar roupas, mas para tirar o lixo, preciso aguentar a felicidade (peso) do nosso cachorro (que em pé tem quase minha altura) achando que vou brincar com ele, então é um baita desafio para mim.
É claro, esses exemplos, apesar de reais, são didáticos. Você deve pensar naqueles que fazem parte da sua realidade.
O que é: Essa é uma das linguagens menos óbvias, na minha opinião. Nós, como seres humanos, temos necessidade de sermos reconhecidos. Mas para algumas pessoas, o peso do incentivo e do reconhecimento é muito maior do que para outras. Nesse caso, a linguagem do amor é palavras de afirmação.
2- Faça um teste. Durante uma semana pratique uma das linguagens do amor com o parceiro(a), descanse no fim de semana. Na próxima semana, pratique outra linguagem e siga assim até ter testado todas as cinco. Ao observar a reação do parceiro(a) você verá indícios fortes da linguagem do amor.
3- Faça o teste no livro. O Dr. Gary Chapman colocou no seu livro “As cinco linguagens do amor” um teste bem simples que pode te ajudar a identificar a sua linguagem e também a hierarquizá-las.
Atendendo à linguagem do amor do parceiro você encherá o seu tanque do amor. Com o tanque de amor cheio, ele se sentirá amado e vocês voltarão a ter um relacionamento bom e saudável, como era no início, quando cada um se esforçava ao máximo para agradar o outro.
Dependendo do clima emocional do seu relacionamento, pode ser que os resultados de praticar as linguagens do amor não sejam tão imediatos. Nesse caso, é mais importante ainda perseverar e continuar até que as mudanças no comportamento do parceiro também comecem a acontecer. Observe que a transformação irá começar por você. Se os dois estiverem dispostos a entender e praticar a linguagem do amor do outro, o resultado será duas vezes mais rápido, mas será preciso disposição individual para praticar de todo modo.
Todos temos um pouco das cinco linguagens do amor. Uma ou duas delas sempre irão se sobressair as outras. Então, se uma linguagem demorar para dar resultado, tente outra.
Os resultados de praticar a linguagem do amor um do outro é um relacionamento cheio de amor.
Vai lá e Transforme Seu Relacionamento!
Forte abraço, Debora e Emerson Srocinski
Não, isso quer dizer que receber cafuné não tem tanto peso para mim, por exemplo, do que o Emer pagar as contas. Se fosse fazer uma lista de prioridade de ‘como fazer a Debora se sentir amada’, com certeza receber café na cama vem muito antes de cafuné. E para o Emerson, o contrário é bem mais verdadeiro. Se eu nunca levar café na cama, mas se eu fizer um cafuné nele, ahhh, ele se sente o homem mais amado do mundo. Se eu marco uma consulta no médico para o Emer, ele vai ficar muito brabo, se ele marca uma consulta para mim vou pensar ‘eba! Uma coisa a menos para eu fazer!
“Trate o outro como você gostaria de ser tratado”. A verdade é que isso pode não funcionar para relacionamentos.
Por quê? Cada pessoa se sente amada de uma forma diferente.
Agora, pensa com a gente. No início do relacionamento, é comum que façamos tudo para agradar o parceiro(a). Estamos encantados e queremos fazer tudo por ele(a).
Depois de um tempo, quando a conquista já está feita, naturalmente não temos mais a mesma energia e começamos a agir de um jeito diferente. Calma, isso é normal. Vamos agir da maneira que nos é mais natural e que sabemos agir. Isso faz parte da natureza humana, nosso cérebro foi feito para poupar energia, e agindo de acordo com o que nos é mais natural, poupamos energia, não precisamos pensar tanto.
Em soma a tudo isso, vivemos sob o efeito da cultura do “trate o outro como você gostaria de ser tratado”. Essa fórmula é perfeita para que a sensação de “não me ama mais” surja no relacionamento.
Como você leu lá em cima, Emer e eu nos sentimos amados de maneira bem diferente e é assim com a maioria dos casais. Mas, se seguíssemos a lógica “trate o outro como gostaria de ser tratado” não teríamos um relacionamento tão bom e também viveríamos com o sentimento de ‘o amor acabou’.
Como você leu lá em cima, Emer e eu nos sentimos amados de maneira bem diferente e é assim com a maioria dos casais. Mas, se seguíssemos a lógica “trate o outro como gostaria de ser tratado” não teríamos um relacionamento tão bom e também viveríamos com o sentimento de ‘o amor acabou’.
O que fazemos é tratar o outro como o outro gostaria de ser tratado.
É aí que mora o segredo dos bons relacionamentos. E um bom relacionamento não tem espaço para a sensação de ‘o amor acabou’.
Agora você pergunta. OK, entendi, mas e o que fazer de agora em diante?
Agora você pergunta. OK, entendi, mas e o que fazer de agora em diante?
Nós temos uma sugestão excelente para você.
O Dr Gary Chapman escreveu um livro excepcional que diz exatamente o que fazer para falar a linguagem do amor do parceiro no relacionamento. ‘As cinco linguagens do amor’ é o título, caso você queira ler. Recomendamos. De todo modo, vamos explicar aqui para você quais são as cinco linguagens e tudo então irá fazer sentido.
O que você precisa fazer é identificar a sua linguagem do amor e principalmente a do(a) parceiro(a) e então agir de acordo com a essa linguagem.
A seguir, cada uma das cinco linguagens para que você possa identificá-las nos seu relacionamento.
A seguir, cada uma das cinco linguagens para que você possa identificá-las nos seu relacionamento.
TEMPO DE QUALIDADE
O que é: Seu parceiro(a) se sente amado de verdade quando você lhe dedica tempo de qualidade. Entenda, não significa passar muito tempo com a pessoa. Tem pouco a ver com quantidade de tempo. A pessoa que se sente amada ao receber tempo de qualidade se sentirá muito mais amada se você passar meia hora lhe dando atenção plena do que uma hora e meia vendo um filme. Isso porque em um filme você dá sua atenção para os personagens e não para a pessoa que está com você.
Observe se as reclamações do seu parceiro ou da sua parceira (ou as suas próprias) são parecidas com:
1- “Você não me dá atenção”
2- “Nós não passamos tempo juntos”
3- “Não fazemos mais coisas juntos como fazíamos antes”
4- “Você me dava mais atenção quando namorávamos”
5- “Você passa mais tempo no trabalho do que comigo”
Identificou alguma dessas frases no seu relacionamento? Se sim, tem uma chance grande de o dono das reclamações ter como linguagem do amor primária tempo de qualidade.
1- “Você não me dá atenção”
2- “Nós não passamos tempo juntos”
3- “Não fazemos mais coisas juntos como fazíamos antes”
4- “Você me dava mais atenção quando namorávamos”
5- “Você passa mais tempo no trabalho do que comigo”
Identificou alguma dessas frases no seu relacionamento? Se sim, tem uma chance grande de o dono das reclamações ter como linguagem do amor primária tempo de qualidade.
As reclamações do seu parceiro não são nada mais do que ele ‘jogando na sua cara’ como gosta de ser amado(a). Sugerimos que ouça.
Como praticar:
Se descobrir que a linguagem do amor do seu parceiro(a) é tempo de qualidade, podemos lhe dar algumas sugestões de como atender à essa linguagem:
1- Faça uma lista das coisas que ele(a) sempre pede para fazerem juntos, desde conversar até sair para algum lugar.
2- Elenque na lista as coisas que mais agradariam o seu parceiro(a)
3- Uma vez por semana faça uma das coisas da lista.
1- Faça uma lista das coisas que ele(a) sempre pede para fazerem juntos, desde conversar até sair para algum lugar.
2- Elenque na lista as coisas que mais agradariam o seu parceiro(a)
3- Uma vez por semana faça uma das coisas da lista.
TOQUE FÍSICO
O que é: Quem tem toque físico como linguagem do amor se sentirá amado(a) enquanto receber carinho, abraços, cafuné.
Quando tiver um problema, a maneira de ajudar a pessoa com essa linguagem do amor será deitando-a no seu colo e fazendo carinho na sua cabeça, ou então lhe dando um abraço.
Essa linguagem do amor é bem simples de ser entendida, mas tem uma pegadinha.
É bem comum que as pessoas, principalmente homens, por gostarem muito de sexo acharem que essa é sua linguagem do amor primária. Nem sempre isso é verdadeiro. Sexo é uma necessidade biológica, então pessoas com outra linguagem do amor também podem gostar de sexo tanto quando quem tem toque físico como linguagem primária.
Para confirmar se sua linguagem (ou do parceiro) é toque físico sem confundi-la com a necessidade biológica de ter relações sexuais, temos duas sugestões para você:
1- Ignorando o aspecto sexual, observe se os aspectos das outras linguagens do amor não têm peso maior para você, por exemplo, do que receber um abraço num momento de tristeza, ou um carinho na cabeça na hora de dormir. Se a resposta for positiva, é possível que sua linguagem seja outra, que não toque físico. Comece pensando em tempo de qualidade, mais a frente falaremos das outras.
2- Coloque as outras linguagens do amor sob um aspecto negativo e cruze com um aspecto positivo da linguagem do amor toque físico. Por exemplo, se seu parceiro ou parceira nunca lhe der tempo de qualidade (exemplo com a linguagem do amor que já foi tratada aqui), se quando estiver com você, ficar distraído com o celular ou a TV, nunca fizer nada junto com você, mas te abraçar e te fizer cafuné quando você quiser ou precisar, estará OK por você? Se a resposta for positiva, a tendência é que toque físico seja mesmo sua linguagem, se for negativa, é provável que tempo de qualidade seja sua linguagem do amor primária.
Para aplicar os testes acima no parceiro(a), a solução é bem simples, faça perguntas ao seu parceiro, transforme os dois pontos acima em perguntas.
Como praticar: Alguns exemplos para te ajudar a despertar a criatividade:
1- Sempre que passar perto do seu parceiro, toque seu braço se forma suave, mas que ele perceba;
2- Quando forem jantar, toque sua perna na dele
3- Quando saírem juntos, segure na mão do parceiro, mesmo quando estiver falando com alguém
4- Antes de sair ou assim que chegar, dê um abraço no parceiro (a);
5- De forma mais elaborada, prepare uma “noite dos cinco sentidos” surpresa para ele(a) – o Google pode te dar outras ideias – prepare antes alimentos e bebidas (bons, que a pessoa goste muito), cheiros e tecidos, a noite, vende os olhos do parceiro (a) e peça para ele ir adivinhando o que cada coisa é. Ou apenas sentindo e aproveitando. Você também pode finalizar com uma massagem (ou não finalizar ;) ).
2- Quando forem jantar, toque sua perna na dele
3- Quando saírem juntos, segure na mão do parceiro, mesmo quando estiver falando com alguém
4- Antes de sair ou assim que chegar, dê um abraço no parceiro (a);
5- De forma mais elaborada, prepare uma “noite dos cinco sentidos” surpresa para ele(a) – o Google pode te dar outras ideias – prepare antes alimentos e bebidas (bons, que a pessoa goste muito), cheiros e tecidos, a noite, vende os olhos do parceiro (a) e peça para ele ir adivinhando o que cada coisa é. Ou apenas sentindo e aproveitando. Você também pode finalizar com uma massagem (ou não finalizar ;) ).
PRESENTE
O que é: Essa linguagem também é simples e também tem uma pegadinha. Se a linguagem do amor do seu parceiro ou parceira for presente, você pode estar pensando ‘poxa vida, mas então vou ter que gastar muito dinheiro para meu parceiro(a) se sentir amado?’. Não é sobre isso que essa linguagem se trata.
Quem tem presente como linguagem do amor se sentirá amado quando receber um presente caro, mas também se sentirá amado quando receber uma lembrancinha ou um mimo. Essa pessoa vê nos presentes físicos a materialização de uma lembrança, ser lembrado tem para ela a importância que uma aliança tem para um casamento, por exemplo. Nossa sociedade associa sentimentos a símbolos há bastante tempo, isso é particularmente mais forte para quem presente como linguagem do amor.
Como praticar: Para fazer com que seu parceiro(a) com essa linguagem do amor se sinta amado ou amada, faça uma lista dos presentes que essa pessoa gostaria de ganhar, seja criativo, coloque desde grandes presentes, até pequenos mimos, como um cartão ou uma flor do seu jardim.
Lembre-se sempre, toda vez que for a algum lugar, de pelo menos tentar trazer uma lembrancinha para a pessoa amada.
Presente também pode ser algo feito por suas próprias mãos. Não precisa ser comprado. Como um origami ou um bilhetinho.
ATOS DE SERVIÇO
O que é: Posso falar dessa linguagem com uma baita propriedade. Se você voltar no texto e ler a parte ‘Como eu, Debora, me sinto amada’, poderá observar que a maior parte dos exemplos diz respeito a um ato de serviço.
Assim como as outras linguagens, você e seu parceiro darão sinais da forma que se sentem amados através dos seus pedidos e reclamações. Se você pede, com frequência, para seu parceiro fazer ou te ajudar com atividades, é possível que essa seja sua linguagem do amor.
Caso você esteja se perguntando, “mas e agora? Vou ter que fazer todas as tarefas de casa para que meu parceiro ou minha parceira se sinta amado”. Calma, vocês podem continuar com sua divisão atual se ela os deixa felizes. O segredo aqui é focar no ‘dialeto’ da linguagem. Em termos práticos, você pode escolher uma ou duas coisas que o seu parceiro(a) mas te pede que já será suficiente para fazê-lo feliz. Por exemplo, na sua casa, tem lixo para tirar, roupa para lavar e chão para limpar, mas seu parceiro sempre reclama de tirar o lixo para fora. Se você fizer isso (o que a pessoa mais se incomoda em fazer ou mais te pede para fazer), ela já se sentirá amada.
Mesmo dentro de uma linguagem do amor tem algumas coisas que tem mais relevância do que outras para a pessoa. Por exemplo, para mim, se o Emer nunca lavar as roupas, mas tirar o lixo para fora, não vou me incomodar nem um pouco. Não me importo de lavar roupas, mas para tirar o lixo, preciso aguentar a felicidade (peso) do nosso cachorro (que em pé tem quase minha altura) achando que vou brincar com ele, então é um baita desafio para mim.
É claro, esses exemplos, apesar de reais, são didáticos. Você deve pensar naqueles que fazem parte da sua realidade.
Como praticar: Quem tem atos de serviço como linguagem do amor se sente a pessoa mais feliz e amada do mundo quando o companheiro(a) faz coisas por ela. A minha lista tem vários exemplos, mas podemos dar mais alguns:
1- Buscar as crianças na escolha;
2- Fazer um serviço de casa;
3- Substituir a pessoa em algum compromisso que ela precisaria ir;
4- Fazer alguma tarefa dela para que ela possa focar em outra coisa;
5- Fazer compras as compras do mês/ semana;
6- Fazer os lançamentos das despesas na planilha (ou app) de controle financeiro;
7- Comprar as roupas da pessoa para ela não precisar comprar (parece incomum, mas conheço alguns casais em que a esposa faz a compra das roupas do marido).
2- Fazer um serviço de casa;
3- Substituir a pessoa em algum compromisso que ela precisaria ir;
4- Fazer alguma tarefa dela para que ela possa focar em outra coisa;
5- Fazer compras as compras do mês/ semana;
6- Fazer os lançamentos das despesas na planilha (ou app) de controle financeiro;
7- Comprar as roupas da pessoa para ela não precisar comprar (parece incomum, mas conheço alguns casais em que a esposa faz a compra das roupas do marido).
PALAVRAS DE AFIRMAÇÃO
O que é: Essa é uma das linguagens menos óbvias, na minha opinião. Nós, como seres humanos, temos necessidade de sermos reconhecidos. Mas para algumas pessoas, o peso do incentivo e do reconhecimento é muito maior do que para outras. Nesse caso, a linguagem do amor é palavras de afirmação.
Se seu parceiro (ou você) lhe fala coisas do tipo:
1- “Você não me apoia”
2- “Você não me incentiva”
3- “Você não dá valor ao que eu faço por você”
4- “Você não me vê”
5- “Você nunca está satisfeito (a) com nada”
Como praticar: Tem uma chance gigante da linguagem do amor ser palavras de afirmação. Nesse caso, nossa recomendação é que você liste as qualidades da outra pessoa, as coisas que ela faz por você ou pela família e escolha, para começar, uma por semana para elogiar seu parceiro(a).
1- “Você não me apoia”
2- “Você não me incentiva”
3- “Você não dá valor ao que eu faço por você”
4- “Você não me vê”
5- “Você nunca está satisfeito (a) com nada”
Como praticar: Tem uma chance gigante da linguagem do amor ser palavras de afirmação. Nesse caso, nossa recomendação é que você liste as qualidades da outra pessoa, as coisas que ela faz por você ou pela família e escolha, para começar, uma por semana para elogiar seu parceiro(a).
Se essa é sua linguagem, a solução é bem simples também: peça para o parceiro(a) ler esse artigo e depois explique para ele(a) qual a sua linguagem.
Se você tem dúvidas sobre qual é a linguagem do amor do parceiro. Temos sugestões para você:
1- Observe o histórico de reclamações. Sem perceber, falamos o tempo toda da nossa linguagem do amor. Então se observar quais reclamações seu parceiro ou parceira tem feito, você terá um forte indício de qual é a linguagem do amor.
2- Faça um teste. Durante uma semana pratique uma das linguagens do amor com o parceiro(a), descanse no fim de semana. Na próxima semana, pratique outra linguagem e siga assim até ter testado todas as cinco. Ao observar a reação do parceiro(a) você verá indícios fortes da linguagem do amor.
3- Faça o teste no livro. O Dr. Gary Chapman colocou no seu livro “As cinco linguagens do amor” um teste bem simples que pode te ajudar a identificar a sua linguagem e também a hierarquizá-las.
Atendendo à linguagem do amor do parceiro você encherá o seu tanque do amor. Com o tanque de amor cheio, ele se sentirá amado e vocês voltarão a ter um relacionamento bom e saudável, como era no início, quando cada um se esforçava ao máximo para agradar o outro.
Dependendo do clima emocional do seu relacionamento, pode ser que os resultados de praticar as linguagens do amor não sejam tão imediatos. Nesse caso, é mais importante ainda perseverar e continuar até que as mudanças no comportamento do parceiro também comecem a acontecer. Observe que a transformação irá começar por você. Se os dois estiverem dispostos a entender e praticar a linguagem do amor do outro, o resultado será duas vezes mais rápido, mas será preciso disposição individual para praticar de todo modo.
Todos temos um pouco das cinco linguagens do amor. Uma ou duas delas sempre irão se sobressair as outras. Então, se uma linguagem demorar para dar resultado, tente outra.
Os resultados de praticar a linguagem do amor um do outro é um relacionamento cheio de amor.
Forte abraço, Debora e Emerson Srocinski