COMO APRENDER SOBRE RELACIONAMENTOS PERDENDO A CHAVE DO CARRO

Publicado em 22/mar/2020


Em 2018 fizemos uma viagem à Florianópolis que gerou uma das experiências mais loucas que tivemos.

Estamos colocando aqui um relato que eu, Debora, publiquei no Facebook na época, porque o aconteceu foi tão doido  que sentimos a necessidade de compartilhar. Aproveitamos e mostramos para você de forma bem real como levamos as coisas e você ainda pode se divertir um pouco.
Como a leitura da história ficou bacana com a forma que o texto foi escrito, estamos replicando o texto que ele foi publicado na época, com algumas correções apenas dos erros mais... grosseiros, por que você merece ler uma história legível, mas mantendo inclusive abreviações e erros que permitem o entendimento do texto, para que fique bem real.

Boa leitura e se divirta com a gente.
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HISTÓRIA

Essa história precisa ser compartilhada. Leia até o final, porque, no mínimo, vc vai se divertir. 

Estamos de férias. Seguindo a indicação de uns amigos, ontem fomos conhecer a praia do Gravatá, em Floripa. Lugarzinho top. Está na minha lista de praias preferidas (é o único lugar da lista até agora, já que não curto muito sol forte, areia até nos ouvidos e água salgada). Enfim. Pra chegar até a praia tem uma trilha. Deve dar uns 15 minutos, sei lá. Bem linda.
Acontece que ao voltar pela trilha, PERDEMOS A CHAVE DO CARRO. Sim, pode nos parabenizar, conseguimos bater o recorde de perder chave do carro. Com menos de três semanas com o carro conseguimos fazer isso. 

Como não sou um exemplo de resistência física, o Emer foi sozinho refazer a trilha um milhão e 42 vezes pra ver se achava a dita da chave. Pelo caminho ele foi falando pra todo mundo que encontrava sobre a chave e que eu estaria ao lado do carro e se alguém encontrasse, por favor, que entregasse para mim.
Isso devia ser umas 4 ou 5 da tarde. 

Como também não sabemos ser turistas, não ensinam essas coisas quando vc é da colônia ou da Vila (os dois, no nosso caso) fomos fazer trilha, na praia, com MEIA GARRAFA DE ÁGUA APENAS. Sim. Outro prêmio pra gente aí. Enquanto eu esperava que meu marido sobrevivesse à "procura da chave". Decidi que precisávamos de água e fui a caça de um lugar que vendesse. Achei um bar que estava iniciando as atividades por perto e resolvi comprar TRÊS garrafinhas de água. Detalhe: eu tava carregando todas as tranqueiras que levamos para a praia e agora mais as três águas. Como se não bastasse, preocupada que o Emer morresse desidratado, decidi refazer a trilha pra entregar a água pra ele. Carregando o que pros meus padrões era muito pesado. 

No meio do caminho percebi por que o Emer pediu pra que eu ficasse perto do carro: QUALQUER UM QUE ACHASSE A CHAVE PODERIA LEVAR O CARRO!!!!!
voltei correndo quase morrendo de correr de volta pro carro. Emer ficou sem água e eu ainda mais desastrada.
Chegando perto do carro de novo. Liguei pra seguradora, hotel, moça que vendeu o seguro, todo mundo que eu lembrei....
E.... Fui pesquisar no google: "O QUE FAZER QUANDO VC PERDE A CHAVE DO CARRO". Achei um artigo que parecia bom, mas já começava com um pitão: você deve cuidar muito bem da chave do seu carro, blá blá blá, 4mil reais por uma chave nova. EITA VIDA. EMER VAI SURTAR, PENSEI. 

O Emer chegou, finalizamos o contato com a seguradora que disse que tava mandando socorro e que se eles não conseguissem fazer a chave iriam guinchar o carro. BELEZA NÉ, MELHOR QUE DEIXAR NA RUA COM A CHAVE POR ALI.
Começou a chover, já era hora da chuva. Então corremos pra um ponto de ônibus ali perto. Pra ficar de olho no carro e se possível menos molhados. E, para diversão de alguns, o teto do ponto de ônibus tava todo destruído. Tinha um cantinho só que tinha teto. E foi ali que ficamos por mais de uma hora.
Agora começa a ficar interessante. 

Do outro lado da rua tem um sushi. Enquanto esperávamos, acompanhamos a preparação da abertura do Sushi. Funcionários chegando, peixes sendo sacrificados, plaquinha mudando de FECHADO para ABERTO. Tudo isso.
Durante esse processo, ligamos para os amigos em ctba e pedimos que trouxessem a chave reserva para nós.
Aqui reforçamos uma grande evidência de AMIZADE e valor da FAMÍLIA . Por que pras duas pessoas que ligamos, as duas largaram tudo para poder vir correndo fazer uma viagem de muitas horas bate e volta. Começando às 20:00hras. Como eram duas pessoas. Quase deu briga pra ver quem vinha. 

No fim, meu padrasto e meu irmão decidiram que viriam. (Fato importante: meu padrasto tinha trabalhado o dia todo).
Enquanto esperávamos. A fome bateu e o sushi estava cada vez mais atrativo. Entre um "VÔ, NUM VÔ, VÔ, NUM VÔ", decidimos entrar no Sushi. Aproveitando que tinha pouca gente e as chances de sermos expulsos era menor. Mas já fomos esperando que os caras nos recebessem a marretadas ou com a polícia. Por que olha o cenário: ficamos uma hora "VIGIANDO" do outro lado da rua, sujos, molhados e carregando uma tranqueirada, se fosse na Vila, poderíamos muito bem estar planejando um assalto. 

Mas aqui começa a segunda grande lição: Ainda dá pra ter fé na humanidade.
O nome do restaurante é SUSHI BISTRÔ. E ELES MAIS QUE MERECEM NOSSA INDICAÇÃO. Quando forem pra Floripa, vão no sushi bistrô.
Os caras, além de não chamarem a polícia, nos trataram maravilhosamente bem, foi SEM JULGAMENTO NENHUM PELA NOSSA APARÊNCIA DE MALACO. A comida estava maravilhosa.
E tem mais, depois de ouvirem nossa história, nos deram muitas dicas do que fazer. (Sushi bistrô: Tentamos fazer a parada da chave e da ligação do vídeo que falaram, a gente tinha esperança, mas não rolou).
Quando a gente estava terminando a refeição divina de lá. O cara do seguro ligou. Ele tava perdido (Não por ele, mas por que a gente passou o endereço errado: eu disse que não éramos bons nisso de ser turista). 

Os rapazes do sushi ouviram a ligação e olha que massa: nem precisamos pedir a conta, eles mesmo já foram agilizando tudo ANTES DA GENTE PEDIR. Saímos meio que correndo do Sushi pra achar o cara do seguro e, como boa desastrados, deixamos as toalhas lá. Pois não é que os caras trouxeram as toalhas sujas e molhadas, sem frescura nenhuma, pra onde a gente Tava!!!.
Aí o suporte do seguro chegou. Achamos que era: NOSSA, UM SUPER SUPORTE, VAI RESOLVER TUDO. Mas não, mandaram um chaveiro. COITADO DO CHAVEIRO. Que teve que vir na chuva, se perdeu... E não pode fazer nada (Se soubéssemos que o suporte seria um chaveiro, teríamos reforçado que a chave é com sensor de presença e que um hacker faria mais sentido que um chaveiro).
Mas nesse momento descobrimos a TERCEIRA coisa importante: os chaveiros vão dominar o Mundo.
Conversando com Ele, nos explicou que esse tipo de chave não se faz assim.... com um chaveiro. Mas ele já foi tirando as cordinhas de metal bem de boa da maletinha dele. E ia, tranquilamente, ABRIR O CARRO!!!!!
ELE AINDA nos explicou: olha, se vcs quiserem eu abro, mas pode ser que danifique um pouquinho o carro.
Aaaaaaa. Com esse talento. Já imaginou se os chaveiros fossem de má índole? Lição de vida aqui: SEJA SEMPRE AMIGO DOS CHAVEIROS. ELES PODEM ABRIR CARROS. 

Enfim. Decidimos que não valia o risco. Largamos o carro lá e VOLTAMOS PRO HOTEL PRA ESPERAR A CHAVE RESERVA.
Mais um detalhe importante: enquanto eu fazia a ligação pra todo mundo. Também liguei pro hotel pra cancelar um serviço de massagem que a gente tinha marcado. Mas como o troféu do desastre foi nosso, a gente tinha que fazer jus a ele: CONSEGUI LIGAR PRO HOTEL DA CIDADE ERRADA. DEIXEI A MOÇA DA RECEPÇÃO DA CIDADE ERRADA CAÇANDO O TELEFONE DA MOÇA QUE NEM EXISTIA NA CIDADE DELA.
Só percebi isso muito tarde. Fizemos a moça perder a viagem. E acho que ela ficou bem triste, porque não pode mais atender a gente. Também. Se eu encontrar com ela, viu dar uns chocolates pra ver se ela me perdoa. 

Continuando. 
No caminho pro Hotel abri um BO informando sobre a perda da chave. Vai que dá ruim e o seguro precisa.
Estávamos de boa novamente. Esperando a chave reserva chegar, dessa vez no conforto do hotel e menos fedidos depois de um banho totalmente necessário.... ATÉ QUE RECEBEMOS UMA LIGAÇÃO DO DELEGADO DA REGIÃO.
GELEI Á ALMA. PRONTO. EXAGEREI AO ABRIR O BO. ALÉM DE TUDO VO PRA CADEIA.
Mas eu estava bem errada. 

Agora vem a parte mais surpreendente da história toda: Lembra que o EMER SAIU PEDINDO PRA TODO MUNDO QUE TAVA NA TRILHA OLHAR E SE ACHASSEM, QUE ENTREGASSEM A CHAVE PARA MIM?
POIS ACREDITE SE QUISER: NESSE MEIO TEMPO, ALGUÉM DE FATO ACHOU A CHAVE.
E deixou no Para-brisas do carro.
Depois de mais um tempo, três pescadores ENCONTRARAM A CHAVE NO PARABRISAS DO CARRO. Decidiram que não era seguro deixar ali e ACREDITEM: ELES. LEVARAM. O. CARRO. ATÉ. A. DELEGACIA. 

ELES. LEVARAM. O. CARRO. ATÉ. A. DELEGACIA.
Pra ficar seguro. 

O delegado ligou pra contar isso pra gente.
No fim, não era pra me prender, mas sim pra provar que AINDA DÁ PRA TER FÉ NA HUMANIDADE.
claro, meu padrasto e meu irmão "perderam" a viagem para Floripa. Não aceitaram o convite para pelo menos dormir aqui antes de voltar, já que já era quase uma da manhã.
Mas acho que no fim das contas isso foi só uma mensagem de Deus dizendo: "vocês estão no caminho certo. Mantenham sua fé intacta. Por que assim olharei por vocês."
E vcs já vai entender a importância que isso tem para nós: 

Emer e eu temos um propósito conjunto: de sempre levar a vida com leveza, tanto seguimos isso que durante o processo todo, achamos tudo muito divertido, acreditem. 
Além disso, concordamos que sempre devemos ajudar sempre que alguém precisa e a gente puder ajudar. Fazemos isso de diversas formas e as pessoas que receberam nossa ajuda sabem em sei coração que fizemos e que fizemos por amor e gratidão.
Não fazemos distinção ao ajudar e não julgamos. Esse é o exercício mais difícil, mas não julgamos.
Além das pessoas próximas, se alguém precisa de ajuda na rua, a gente ajuda. Sem contar pra ninguém, por que não é o objetivo, e sem julgar. No dia em que tudo isso aconteceu, pela manhã, duas pessoas precisaram de ajuda, dessa vez vou contar para contextualizar: uma foi um rapaz vendendo água, que derrubou a caixa com gelos e no asfalto quente da praia e... como vc vende água gelada sem gelo?? Paramos correndo e o ajudamos a recolher antes que perdesse a viagem. Nunca ninguém ficou tão feliz por recolher gelo na rua. 

E na segunda vez um senhor pediu comida porque estava com fome. Se vc já passou fome, sabe a tristeza profunda que isso causa, e, se é assim que podemos ajudar, não iríamos deixar outro ser humano com fome enquanto nossas barrigas estavam cheias. Então pagamos o almoço dele e da esposa.
Conto isso por que, logo que perdemos a chave um pensamento sombrio passou rapidamente pela cabeça: "poxa Deus, a gente ajuda as pessoas e isso acontece bem no meio da viagem?" Percebendo o egoísmo absurdo desse pensamento, logo o mandei embora. Mas Deus, em sua grandeza, não me deixou sem resposta e tudo acima aconteceu.
Por isso a necessidade de compartilhar.


Análise 

Essa foi uma situação que representa bem como agimos diante dos problemas da vida. Podemos traduzir para você em forma de lições úteis para o relacionamento da seguinte forma:
• Pratique a serenidade sempre, em todos os momentos, para ser capaz de mantê-la nos momentos mais tensos.
• Encontrar culpados não resolve nada, o que resolve é agir.
• Ajudar outras pessoas é importante e sempre se transformará em algo bom para você, mas antes de tudo, ajude o seu parceiro ou parceira e ao seu relacionamento.


Agora é contigo! Vai lá e Transforme Seu Relacionamento!
Forte abraço, Debora e Emerson Srocinski

 
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COMO APRENDER SOBRE RELACIONAMENTOS PERDENDO A CHAVE DO CARRO

Publicado em 22/mar/2020


Em 2018 fizemos uma viagem à Florianópolis que gerou uma das experiências mais loucas que tivemos.

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Boa leitura e se divirta com a gente.
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Ipad

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