PERFIS DE FAMÍLIA E RELACIONAMENTO
Existem alguns perfis de família e relacionamentos, quando o assunto é interferência, dependendo do tipo de ruído que eles causam:
1. Minha família é super protetora e x parceirx não sabe lidar com isso.
2. Não brigamos, mas x parceirx ouve muito a família ou dá mais atenção ao que eles falam do que ao que eu falo.
3. A família dx parceirx sempre quer dizer como devemos agir.
4. X parceirx não consegue largar o ninho, não entende que agora está em um relacionamento e precisa tomar decisões por si e por nós e não pela família.
COMO VAMOS TRABALHAR COM ESTE TEMA?
1. Minha família é super protetora e x parceirx não sabe lidar com isso.
2. Não brigamos, mas x parceirx ouve muito a família ou dá mais atenção ao que eles falam do que ao que eu falo.
3. A família dx parceirx sempre quer dizer como devemos agir.
4. X parceirx não consegue largar o ninho, não entende que agora está em um relacionamento e precisa tomar decisões por si e por nós e não pela família.
COMO VAMOS TRABALHAR COM ESTE TEMA?
Para aprender a lidar com essas interferências de forma saudável, vamos dividir o conteúdo dessa semana nessas cinco partes:
1. Caminhos possíveis
2. Causa da interferência (spoiler da solução)
3. Soluções para todos os tipos de interferência
4. Se você é da família e interfere no relacionamento
5. E o que mais?
O problema da interferência da família é complexo e pode gerar consequências irreversíveis para o casal. Então, mesmo que não seja seu problema hoje, assim como todo o conteúdo que trazemos para você, é bom saber que esses problemas existem por aí e é bom estar preparados e cuidar de tudo ANTES que aconteçam.
Recebemos pedidos de ajuda de muitos casos de relacionamentos quase no fim ou que já finalizaram. E muitas vezes, esperar para lidar com os problemas DEPOIS que eles acontecem é tarde demais ou exige muito mais energia para que a reconciliação aconteça. Mas se você se preparar antes, aprender o máximo que puder e colocar em prática, protegerá seu relacionamento desses inimigos muitas vezes silenciosos.
1. Caminhos possíveis
2. Causa da interferência (spoiler da solução)
3. Soluções para todos os tipos de interferência
4. Se você é da família e interfere no relacionamento
5. E o que mais?
O problema da interferência da família é complexo e pode gerar consequências irreversíveis para o casal. Então, mesmo que não seja seu problema hoje, assim como todo o conteúdo que trazemos para você, é bom saber que esses problemas existem por aí e é bom estar preparados e cuidar de tudo ANTES que aconteçam.
Recebemos pedidos de ajuda de muitos casos de relacionamentos quase no fim ou que já finalizaram. E muitas vezes, esperar para lidar com os problemas DEPOIS que eles acontecem é tarde demais ou exige muito mais energia para que a reconciliação aconteça. Mas se você se preparar antes, aprender o máximo que puder e colocar em prática, protegerá seu relacionamento desses inimigos muitas vezes silenciosos.
CAMINHOS POSSÍVEIS
Quando a família interfere e faz mal ao relacionamento, três grandes caminhos são possíveis de se seguir:
1. Guerra
É o que normalmente acontece, infelizmente.
Ataques verbais para todo lado, indiretas nas redes sociais, grosserias nos churrascos, ausências e afastamentos e... o pior de todos: o casal brigando.
2. Relação cordial e educada
"Não somos melhores amigos, mas dizemos oi, nos vemos de vez em quando e não faltamos com educação".
Esse não é necessariamente um sonho de relacionamento com a família, mas para muitos casais, se uma relação cordial e educada acontecer, eles estarão mais do que felizes.
3. Amizade e proximidade
As dicas que vamos dar nessa semana são voltadas para esse fim: uma relação excelente com a família.
Mas claro, se você está em uma situação mais parecida com a primeira, em guerra, e mudar de patamar para a segunda, uma relação cordial e educada, obviamente os resultados continuarão sendo bons.
A família pode interferir direta ou indiretamente no relacionamento. No nosso, por exemplo, por um longo tempo, houve uma interferência indireta e entramos em alguns atritos por causa disso.
Nosso exemplo:
Eu, Debora, sempre fui muito próxima da minha família, se você tem nos acompanhado, já deve saber algumas histórias.
Essa proximidade trouxe vantagens e desvantagens. Uma das desvantagens estava em não ver quando ao ajudá-los, os impedia de crescer.
Já emprestamos dinheiro algumas vezes para minha mãe, por exemplo. Ela nunca foi muito boa com as finanças. Acontece que, toda vez que fazia isso, não dava minha mãe a oportunidade de aprender a controlar melhor as finanças dela. Sempre que ela entrava em sufoco, nós a salvávamos.
Mas seus gastos superficiais e desnecessários permaneciam, e isso causava conflitos internos no Emer - por que ajudávamos, se os gastos que ela podia cortar continuavam lá? E ele tinha razão.
Sem contar que eu estava sempre tão envolvida com os problemas dela (os financeiros nem eram os maiores), que dava mais atenção para ela do que para o Emer.
Perceba, ela nunca interferiu diretamente no nosso relacionamento. Mas indiretamente estava causando alguns conflitos entre a gente.
As coisas começaram a melhorar - e muito - quando o Emer passou a pensar mais friamente sobre a situação e menos emocionalmente.
Ele pensou: se eu ficar reclamando, jamais vou ter a atenção da Dé.
Pense conosco. Você sabe por que médicos não tratam familiares, em geral? Porque estão tão emocionalmente envolvidos, que não conseguem pensar racionalmente e isso interfere na sua capacidade de tomar decisões. Algo parecido acontece quando estamos envolvidos emocionalmente com a família. Não importa o quão louco pareça o que estamos fazendo aos olhos das pessoas com "córtex limpo" (córtex é a parte racional do cérebro), não conseguiremos pensar racionalmente por causa das emoções que a família causa na gente.
Emer percebeu isso, e em vez de lutar contra (entrar em Guerra), seguiu, sem perceber, os ensinamentos de Sun Tzu - conheça teu inimigo.
Obviamente, minha família não era, e não é, inimiga. Essa é apenas uma metáfora para você começar a entender a solução - pensar racionalmente.
Emer, percebendo que não me faria entender, entrou no jogo. Ajudou minha mãe com os problemas todos, e ajuda até hoje, inclusive os financeiros e sempre faz de tudo para que, pelo menos uma vez por semana, ou a cada duas semanas no pior dos casos, eu veja minha família e eles me vejam. Assim eles sabem que estou bem e com a ajuda dele, eu sei que eles estão bem.
Dessa forma, nem eu preciso me preocupar com eles, nem eles comigo.
E com a ajuda dele, o que parecia um buraco sem fim de problemas, se resolveu facilmente - porque ele não estava tomado pelas emoções como nós e podia pensar em soluções mais rápidas e simples.
Como resultado, o conflito que ele tinha consigo mesmo e comigo foram resolvidos.
CAUSAS DA INTERFERÊNCIA
Quando a família interfere e faz mal ao relacionamento, três grandes caminhos são possíveis de se seguir:
1. Guerra
É o que normalmente acontece, infelizmente.
Ataques verbais para todo lado, indiretas nas redes sociais, grosserias nos churrascos, ausências e afastamentos e... o pior de todos: o casal brigando.
2. Relação cordial e educada
"Não somos melhores amigos, mas dizemos oi, nos vemos de vez em quando e não faltamos com educação".
Esse não é necessariamente um sonho de relacionamento com a família, mas para muitos casais, se uma relação cordial e educada acontecer, eles estarão mais do que felizes.
3. Amizade e proximidade
As dicas que vamos dar nessa semana são voltadas para esse fim: uma relação excelente com a família.
Mas claro, se você está em uma situação mais parecida com a primeira, em guerra, e mudar de patamar para a segunda, uma relação cordial e educada, obviamente os resultados continuarão sendo bons.
A família pode interferir direta ou indiretamente no relacionamento. No nosso, por exemplo, por um longo tempo, houve uma interferência indireta e entramos em alguns atritos por causa disso.
Nosso exemplo:
Eu, Debora, sempre fui muito próxima da minha família, se você tem nos acompanhado, já deve saber algumas histórias.
Essa proximidade trouxe vantagens e desvantagens. Uma das desvantagens estava em não ver quando ao ajudá-los, os impedia de crescer.
Já emprestamos dinheiro algumas vezes para minha mãe, por exemplo. Ela nunca foi muito boa com as finanças. Acontece que, toda vez que fazia isso, não dava minha mãe a oportunidade de aprender a controlar melhor as finanças dela. Sempre que ela entrava em sufoco, nós a salvávamos.
Mas seus gastos superficiais e desnecessários permaneciam, e isso causava conflitos internos no Emer - por que ajudávamos, se os gastos que ela podia cortar continuavam lá? E ele tinha razão.
Sem contar que eu estava sempre tão envolvida com os problemas dela (os financeiros nem eram os maiores), que dava mais atenção para ela do que para o Emer.
Perceba, ela nunca interferiu diretamente no nosso relacionamento. Mas indiretamente estava causando alguns conflitos entre a gente.
As coisas começaram a melhorar - e muito - quando o Emer passou a pensar mais friamente sobre a situação e menos emocionalmente.
Ele pensou: se eu ficar reclamando, jamais vou ter a atenção da Dé.
Pense conosco. Você sabe por que médicos não tratam familiares, em geral? Porque estão tão emocionalmente envolvidos, que não conseguem pensar racionalmente e isso interfere na sua capacidade de tomar decisões. Algo parecido acontece quando estamos envolvidos emocionalmente com a família. Não importa o quão louco pareça o que estamos fazendo aos olhos das pessoas com "córtex limpo" (córtex é a parte racional do cérebro), não conseguiremos pensar racionalmente por causa das emoções que a família causa na gente.
Emer percebeu isso, e em vez de lutar contra (entrar em Guerra), seguiu, sem perceber, os ensinamentos de Sun Tzu - conheça teu inimigo.
Obviamente, minha família não era, e não é, inimiga. Essa é apenas uma metáfora para você começar a entender a solução - pensar racionalmente.
Emer, percebendo que não me faria entender, entrou no jogo. Ajudou minha mãe com os problemas todos, e ajuda até hoje, inclusive os financeiros e sempre faz de tudo para que, pelo menos uma vez por semana, ou a cada duas semanas no pior dos casos, eu veja minha família e eles me vejam. Assim eles sabem que estou bem e com a ajuda dele, eu sei que eles estão bem.
Dessa forma, nem eu preciso me preocupar com eles, nem eles comigo.
E com a ajuda dele, o que parecia um buraco sem fim de problemas, se resolveu facilmente - porque ele não estava tomado pelas emoções como nós e podia pensar em soluções mais rápidas e simples.
Como resultado, o conflito que ele tinha consigo mesmo e comigo foram resolvidos.
CAUSAS DA INTERFERÊNCIA
Existem alguns motivos que fazem com a família interfira na relação. E, assim como na história acima, elas te dão um spoiler da solução.
Isso porque toda ação, causa uma reação, o que significa que toda reação - nesse caso, a Interferência - é causada por uma ação (ou não ação).
Vamos dividir esse tema em grandes causas e pequenas causas, a diferença está no esforço exigido para solucionar e na profundidade do impacto emocional da causa.
Grandes causas
1. Proteção
Pense do ponto de vista da família. Calma, não estamos tentando defendê-los, estamos apenas expondo uma situação racional, para que você possa ver as situações com clareza e tomar as melhores e mais calculadas decisões para resolver o problema.
A criança, que criei por tantos anos, com muito amor, dedicação, investimento (tempo, energia e dinheiro) é "levada" por alguém que a conhece muito menos do que eu, que não investiu o tempo e a energia que eu investi e que eu NÃO SEI se vai cuidar da minha criança tão bem como eu cuidaria.
Geralmente, esse processo de pensamento para "proteção" da sua criança não é racional ou proposital. Os pais, irmãos, tios... nem percebem que estão agindo com mais proteção do que a criança - que já é adulta - realmente precisa. E acabam interferindo mais por medo e necessidade de proteger do que por qualquer outra coisa.
Esses parentes até entendem que a criança cresceu, que fez sua escolha, que precisa criar as próprias asas, mas ao mesmo tempo tem medo de que o mundo (ou x noivx namoradx/ esposx) não cuide tão bem como elx cuidaria. Esse sentimento contraditório limita-os a pensar racionalmente. Por isso é importante que você seja a parte racional dessa solução.
2. Proximidade
Proximidade limita a cordialidade.
Se você tem intimidade com alguém, sente-se no direito de falar e agir de certas maneiras que não agiria com alguém que conheceu há pouco, ou que tem uma relação estritamente profissional.
Mas quando o assunto é família, a intimidade é uma espada de dois gumes. Ao mesmo tempo que te dizem "fique à vontade, você já é de casa", eles tem a expectativa que você não se sinta tão à vontade assim. E se você se sente, ou eles se sentem, uma das duas partes ficará incomodada. E é aí que os conflitos ocorrem.
Pode reparar, conflitos com familiares são muito mais comuns quando todos, ou moram juntos, ou moram perto. A dualidade dessa proximidade impede que todos ajam com a cordialidade que as relações em família precisam tanto.
3. Não saber "cortar"
No início do relacionamento, por educação e cordialidade, as vezes recebemos as farpas dos familiares e para não entrar em conflito, deixamos por isso mesmo.
Depois de um tempo, por mais que a vontade seja grande, já é "tarde demais" para cortar.
Todos já se acostumaram a te tratar assim, e se você reage, você é a parte ruim da história.
Ou você nem se atreve a reagir por temer o que o relacionamento vai se tornar depois disso.
O grande problema aqui está em ter perdido o "time (tempo)" para cortar as grosserias e interferências e agora a relação com a família está em um ponto que você não sabe mais como fazer isso sem deixar todos em guerra ou fragilizar seu relacionamento com a pessoa amada - e isso vale tanto para sua família quanto para a família delx.
4. Interferência financeira
Uma das situações mais complicadas de interferência dos familiares acontece quando os parentes ajudam o casal financeiramente. Ou cedem um lugar para eles morarem.
Inconscientemente (ou não) os familiares acreditam ter direito sobre as escolhas do casal por causa da ajuda que dão. E as coisas se tornam tensas independentemente do caminho que tentem seguir - dizer não para ajuda: casal passando necessidade; dizer não para a interferência: farpas e fagulhas.
Pequenas causas
5. Competição
Cada visita na casa dos sogros se torna uma competição por quem faz melhor aquele prato de comida, ou joga melhor futebol, ou conhece mais filmes etc.
Mas, se reparar bem, em boa parte dos casos, só quem compete é a família, o casal gostaria que isso não acontecesse ou que não fossem obrigados a entrar nessa competição "boba", que só faz sentido para os familiares.
6. Orgulho
No começo a relação até que era legal. Mas alguém "pisou na bola" e por puro orgulho não quis se desculpar, ou acha que não precisa, que os parentes "exageraram", que não precisava tanto.
Ou, quando o parente "pisa na bola" e até pede desculpas, mas o ego de uma das partes do casal foi ferido e elx não perdoa no início. Mas depois passa tanto tempo que ficaria estranho se elx perdoasse.
7. Cultura 1: O sogro e a espingarda
Crescemos com um "incentivo social" (diga-se de passagem, ridículo) de que sogro e genro tem que ser inimigos, de que o sogro têm que ter a espingarda ao lado da mesa para mostrar para o genro o quanto ele é o "protetor da filha".
Se pensarmos bem, e olharmos números, a maior parte das pessoas não tem intensão ruim quando conhece alguém e começa a namorar, então não faz sentido essa história da "espingarda".
"A Nora precisa cuidar do filho como a mãe cuidava". Outra passagem cultural que, nos dias de hoje, não faz mais sentido, mas está tão fixa na mente das pessoas que muita gente ainda acha que tem que ser assim. Hoje em dia, se você olhar bem por aí, os casais constroem seu próprio jeito. Não precisam, e nem devem seguir o que os pais de cada um faziam.
8. Cultura 2: Conhecer os familiares é ser avaliadx
Culturalmente, familiares e casal, crescem acreditando que precisam avaliar o tempo todo o que x novx namoradx faz, age, fala. O problema disso é que não deixa margem para a pessoa ser quem ela é.
Por conta disso, x novx namoradx fará de tudo para agradar (talvez) e a relação com a família será construída sob um perfil "moldado". Depois de um tempo, quando o verdadeiro eu dx novx namoradx surgir (agora não tão novx assim) os familiares vão estranhar.
Não importa o quão melhor for esse verdadeiro eu.
Essa cultura de "avaliação" faz sentido se considerar que os pais estão esperando pelo melhor para os filhos. Que os irmãos e irmãs esperar o melhor uns para os outros. Mas não faz sentido se pensarmos que a origem está na época em que os pais escolhiam com quem os filhos se casavam.
Observar e orientar é uma coisa. Mas avaliar e julgar o tempo todo corrói o relacionamento do casal. Por conta disso (e mais), teremos uma sessão exclusiva para os parentes mais a frente.
Esses parentes até entendem que a criança cresceu, que fez sua escolha, que precisa criar as próprias asas, mas ao mesmo tempo tem medo de que o mundo (ou x noivx namoradx/ esposx) não cuide tão bem como elx cuidaria. Esse sentimento contraditório limita-os a pensar racionalmente. Por isso é importante que você seja a parte racional dessa solução.
2. Proximidade
Proximidade limita a cordialidade.
Se você tem intimidade com alguém, sente-se no direito de falar e agir de certas maneiras que não agiria com alguém que conheceu há pouco, ou que tem uma relação estritamente profissional.
Mas quando o assunto é família, a intimidade é uma espada de dois gumes. Ao mesmo tempo que te dizem "fique à vontade, você já é de casa", eles tem a expectativa que você não se sinta tão à vontade assim. E se você se sente, ou eles se sentem, uma das duas partes ficará incomodada. E é aí que os conflitos ocorrem.
Pode reparar, conflitos com familiares são muito mais comuns quando todos, ou moram juntos, ou moram perto. A dualidade dessa proximidade impede que todos ajam com a cordialidade que as relações em família precisam tanto.
3. Não saber "cortar"
No início do relacionamento, por educação e cordialidade, as vezes recebemos as farpas dos familiares e para não entrar em conflito, deixamos por isso mesmo.
Depois de um tempo, por mais que a vontade seja grande, já é "tarde demais" para cortar.
Todos já se acostumaram a te tratar assim, e se você reage, você é a parte ruim da história.
Ou você nem se atreve a reagir por temer o que o relacionamento vai se tornar depois disso.
O grande problema aqui está em ter perdido o "time (tempo)" para cortar as grosserias e interferências e agora a relação com a família está em um ponto que você não sabe mais como fazer isso sem deixar todos em guerra ou fragilizar seu relacionamento com a pessoa amada - e isso vale tanto para sua família quanto para a família delx.
4. Interferência financeira
Uma das situações mais complicadas de interferência dos familiares acontece quando os parentes ajudam o casal financeiramente. Ou cedem um lugar para eles morarem.
Inconscientemente (ou não) os familiares acreditam ter direito sobre as escolhas do casal por causa da ajuda que dão. E as coisas se tornam tensas independentemente do caminho que tentem seguir - dizer não para ajuda: casal passando necessidade; dizer não para a interferência: farpas e fagulhas.
Pequenas causas
5. Competição
Cada visita na casa dos sogros se torna uma competição por quem faz melhor aquele prato de comida, ou joga melhor futebol, ou conhece mais filmes etc.
Mas, se reparar bem, em boa parte dos casos, só quem compete é a família, o casal gostaria que isso não acontecesse ou que não fossem obrigados a entrar nessa competição "boba", que só faz sentido para os familiares.
6. Orgulho
No começo a relação até que era legal. Mas alguém "pisou na bola" e por puro orgulho não quis se desculpar, ou acha que não precisa, que os parentes "exageraram", que não precisava tanto.
Ou, quando o parente "pisa na bola" e até pede desculpas, mas o ego de uma das partes do casal foi ferido e elx não perdoa no início. Mas depois passa tanto tempo que ficaria estranho se elx perdoasse.
7. Cultura 1: O sogro e a espingarda
Crescemos com um "incentivo social" (diga-se de passagem, ridículo) de que sogro e genro tem que ser inimigos, de que o sogro têm que ter a espingarda ao lado da mesa para mostrar para o genro o quanto ele é o "protetor da filha".
Se pensarmos bem, e olharmos números, a maior parte das pessoas não tem intensão ruim quando conhece alguém e começa a namorar, então não faz sentido essa história da "espingarda".
"A Nora precisa cuidar do filho como a mãe cuidava". Outra passagem cultural que, nos dias de hoje, não faz mais sentido, mas está tão fixa na mente das pessoas que muita gente ainda acha que tem que ser assim. Hoje em dia, se você olhar bem por aí, os casais constroem seu próprio jeito. Não precisam, e nem devem seguir o que os pais de cada um faziam.
8. Cultura 2: Conhecer os familiares é ser avaliadx
Culturalmente, familiares e casal, crescem acreditando que precisam avaliar o tempo todo o que x novx namoradx faz, age, fala. O problema disso é que não deixa margem para a pessoa ser quem ela é.
Por conta disso, x novx namoradx fará de tudo para agradar (talvez) e a relação com a família será construída sob um perfil "moldado". Depois de um tempo, quando o verdadeiro eu dx novx namoradx surgir (agora não tão novx assim) os familiares vão estranhar.
Não importa o quão melhor for esse verdadeiro eu.
Essa cultura de "avaliação" faz sentido se considerar que os pais estão esperando pelo melhor para os filhos. Que os irmãos e irmãs esperar o melhor uns para os outros. Mas não faz sentido se pensarmos que a origem está na época em que os pais escolhiam com quem os filhos se casavam.
Observar e orientar é uma coisa. Mas avaliar e julgar o tempo todo corrói o relacionamento do casal. Por conta disso (e mais), teremos uma sessão exclusiva para os parentes mais a frente.
SOLUÇÕES PARA TODOS OS TIPOS DE INTERFERÊNCIAS
Se existe uma verdade é essa: Não importa quem causou o problema a solução é sempre a mesma.
Se ficarmos presos ao orgulho esperando que a solução venha da família é provável que ela nunca venha.
Então não espere por uma solução crie a sua com as ferramentas que vamos trazer para te ajudar a refletir e principalmente agir de hoje em diante.
1 - Reconheça os contextos - Consciência da situação real
Antes de tudo, é preciso perceber em que situação você está. Tomar consciência do que realmente está acontecendo, do seu papel no contexto da interferência.
Isso te ajudará a puxar para si a responsabilidade pela transformação. Esperar que os familiares mudem não te trará resultados, mas pensar estrategicamente sobre o que está havendo e o que você pode fazer, com certeza trará.
2 - Se os tornar inimigos, você vai perder
Se você está no meio de uma situação conflituosa com a família, talvez não consiga pensar racionalmente sobre isso. Por isso vamos te ajudar.
Se entrar em guerra contra a família, não importa o caminho, você vai perder.
A família da pessoa amada chegou muito antes de você, o poder eles é bem maior que o seu e mesmo que você ganha uma batalha, com o tempo, afastar a pessoa amada da família a tornará triste, e adivinha quem fica triste quando a pessoa amada está triste? Isso mesmo, você. Então, não importa o caminho, se tornar a família um inimigo, você vai perder.
3 - Jamais faça x parceirx escolher
Dizer para x parceiro que elx deve escolher entre você e a família é a pior coisa que você pode fazer.
Colocar x parceirx entre a cruz e a espada é ter que faze-lx escolher entre as pessoas que elx mais ama. É cruel, acima de tudo, e só tira os pontos que você poderia ganhar com x amadx.
Faze-la escolher a deixa no meio de uma guerra. Pense nisso.
4 - Estabeleça limites
Algumas interferências acontecem porque deixamos. Mas às vezes é tão difícil saber qual é o limite e como estabelecê-lo que não sabemos nem por onde começar.
Em termos práticos, boa parte dos problemas se resolvera se você impuser os limites. Mas calma, se tentar fazer isso de maneira grosseira só piorará as coisas.
O segredo está na maneira como faz isso. A forma como dirá aos familiares que precisa ouvir fará toda a diferença:
* Não fale se a situação já estiver tensa
* Use o momento adequado
* Seja gentil
* Crie conexões
Você não se casou com os parentes, é claro. Mas precisa saber que eles farão parte da sua vida a partir do momento em que entra em um relacionamento a família participará também, e é muito mais inteligente saber como lidar com eles do que lutar contra eles.
5 - Reconheça a intenção positiva da família - e conheça-os
Se você joga xadrez, futebol, ou qualquer jogo, sabe que para vencer precisa conhecer as regras do jogo, e mais, precisa saber o que o adversário pensa. Se puder prever o que ele pensa, maiores são suas chances de ganhar o jogo.
O objetivo aqui não é torná-los adversários até por que, você já aprendeu que perderia, mas sim conhecer por que regras eles jogam e a partir daí, aprender a jogar também de forma que possam se conectar e se tornar parte de um mesmo time.
Antes de tudo, é preciso reconhecer a família como família. Eles farão parte do relacionamento, você querendo ou não. Então fica mais simples se você aceitar e aprender a jogar.
Quando se entra em um jogo, a intenção raramente é fazer o outro perder. Isso quer dizer, que não importa a situação, sempre há uma intenção positiva por trás de todos os comportamentos.
Aprender essa intensão positiva te dá informação suficiente para trazê-los para o seu time.
Exemplos:
Se os pais da pessoa amada são super protetores, qual a intensão positiva deles? Garantir que x filhx deles esteja protegidx, certo?
Se os seus pais ajudam financeiramente e por isso acham que devem interferir no relacionamento, qual a intensão positiva deles? Garantir que vocês sabem o que estão fazendo, certo?
Se os seus cunhados vivem na sua casa, estão sempre de olho na sua pessoa amada, qual a intensão positiva deles? Saber se x irmãx deles está segurx.
Por isso, pense estrategicamente, vá somando os pontos.
Sempre há uma intenção positiva por trás dos comportamentos da família e essa intenção positiva está diretamente relacionada a uma necessidade. Ou de atenção, ou de informação, ou de proteger, ou estar perto e por aí vai.
Não importa o quanto você ache que protege e garante a segurança dx amadx, toma decisões certas, economiza e faz seu melhor, se não comunicar isso de forma que a família entenda, de nada adiantará.
Qual a intensão positiva da família? E mais importante, como eu faço para sanar a necessidade relacionada a essa intenção?
Emer, quando percebeu que minha família tinha necessidade de atenção e de suporte financeiro, e sabendo que não venceria se lutasse contra. Resolveu o problema sanando a necessidade da família de uma forma que fosse boa para ele também - ajuda financeiramente e de tempos em tempos, se eu demoro para vê-los, ele organiza algo para que saibamos que estamos todos bem.
Percebe a grande sacada?
Nessa jornada de ajudar as pessoas a transformarem seus relacionamentos, encontramos vários tipos de pessoas, entre elas, algumas que acham que já fazem tudo certo, que o problema está nas outras pessoas e que tem dificuldade para aceitar que deve agir, independentemente de qualquer coisa, ou de quem é o culpado.
Se, por um momento, você pensou: "mas eu já faço isso, mas a culpa é deles, etc", te propomos que jogue fora todos esses pensamentos, e deixe de lado tudo o que já tentou até hoje (por que se tivesse funcionado, você não estaria lendo esse texto, certo?) e experimente agir pelo ponto de vista que te trazemos nesse conteúdo.
Desapegar ou abrir mão do orgulho pode não ser tão fácil, mas é o que um vencedor faria.
Dica extra: conheça os familiares, saiba o que eles gostam, o que não gostam, pois se guerras são vencidas conhecendo o território, armas e estratégias dos inimigos, imagine a transformação que você pode causar conhecendo de verdade a família que você quer transformar - e agindo, nem os melhores soldados vencem guerras sem ir à luta.
6 - Comunique-se
Falar muito está longe de ser boa comunicação, assim como, ser tímido e falar pouco não significa que alguém não se comunique bem.
A grande sacada dessa dica é que não tem perigo de te fazer mal. Pelo contrário, quanto mais você melhorar sua comunicação, mais resultados terá em todas as áreas da vida, não só com a família ou com o relacionamento.
Acredite, aprender a se comunicar bem fará com que pelo menos metade dos seus problemas de família se resolvam.
Comunicar-se bem é saber se expressar de forma que os outros te entendam e mais, influenciar as pessoas quando fala. Parta do princípio a responsabilidade pela comunicação é do comunicador.
Existe uma crença extremamente limitante circulado por aí, que diz que somos responsáveis pelo que falamos, e não pelo que os outros entendem. Em termos práticos, acreditar nisso só te torna umx péssimx comunicadorx e, como consequência, alguém cheio de problemas e com dificuldades para resolver.
Para se tornar uma pessoa ótima em comunicação e que as pessoas querem ouvir e seguir, essas dicas vão te ajudar:
a) Aprenda sobre as pessoas com quem você quer se comunicar. Bons comunicadores conhecem o público com quem falam (nem que seja um um público de uma única pessoa).
b) Aprenda a usar metáforas e contar história. Você convence com muito mais rapidez se conseguir explicar o que você quer através de uma história. A grande prova disso? Observe como prestamos atenção nos filmes ou em alguém que conta uma história ou em alguém que conta uma piada. Nossa mente é programada para prestar atenção em histórias e metáforas. Aprendemos a contar histórias muito antes de escrever, por isso funcionam tão bem. Além do mais, não existem argumentos contra histórias.
c) Leia. Não importa se um mangá, ou um artigo científico. Apenas leia. Vai te ajudar a construir melhor ideias, aprender como outras pessoas se comunicam, quais palavras expressam melhor quais ideias. E o melhor de tudo? Você não precisa se esforçar e ainda pode se divertir.
d) Faça cursos. Hoje em dia tem muito curso on-line gratuito, gente fazendo vídeos e ensinando nas mídias sociais sem que você tenha que pagar. A única coisa que você precisa fazer é tirar alguns minutos do seu dia ou semana para aprender sobre comunicação. Aposto que você pode tirar 10 minutinhos para isso, sabendo que o resultado pode ser a solução dos seus problemas familiares.
Não podemos viver sem comunicação, fazemos isso o tempo todo, então aprender a melhor forma de fazer só te trará benefícios.
Quer uma dica de por onde começar? Experimente o livro As Armas da Persuasão, de Robert Cialdini.
É muito mais sobre persuasão e influência do que sobre comunicação, mas o que é comunicação se não influenciar em algum nível.
7 - Envolva-os onde for possível
Familiares tem uma necessidade no fundo de suas almas (ou mentes) de fazer parte.
Se você não os envolver por sua conta, eles farão isso, mas do jeito deles. E é onde os problemas começam.
Mas, pense com a gente, se você decide envolvê-los, VOCÊ escolhe onde direcionar a atenção deles.
Por exemplo: você está organizando o casamento e eles querem dar pitaco em tudo?
Seja espertx, peça ajuda deles para ir atrás de uma parte do casamento, a decoração, ou das bebidas, ou algo assim. Está com medo da decisão deles? Peça para eles irem atrás e te trazerem as opções organizadas para que você apenas "ajude a decidir".
Eles querem participar da criação do seu filho? ótimo, deixe seu menino com eles por um dia inteiro, para eles cuidarem, com uma listinha de orientações "básicas".
Eles querem saber o que está havendo? ótimo, peça ajuda para eles para organizar uma festa, ou churrasco ou qualquer coisa. Tudo para se sentirem parte.
Se você não fizer nada, eles irão agir da maneira que acham mais correta (intensão positiva, lembra?). Mas se você direcionar a atenção deles fazendo os participar, você tem o controle da situação, muito melhor do que só reclamar ou pedir para "que não se metam".
8 - Seja paciente
Em todos os conteúdos que te apresentamos, sempre falamos muito da importância da paciência. Falamos e você vai lembrar, que relacionamentos são projetos de longo prazo, então nem sempre os resultados vêm de um dia para o outro.
O mesmo vale para os familiares. Estamos falando, desde o começo desse tema, sobre moldar comportamentos, os seus e os deles. Mas comportamentos são algo que estão arraigados em nossas mentes e foram regados por anos. Então pode ser que você precise de algumas semanas ou meses até que tudo se resolva. Por isso, não se frustre ou sinta culpa se eles não mudarem rapidamente. Seja paciente, continua agindo, que logo você verá os resultados.
Ser paciente também te ajudará a agir racionalmente e a pensar de forma estratégica.
Se existe uma verdade é essa: Não importa quem causou o problema a solução é sempre a mesma.
Se ficarmos presos ao orgulho esperando que a solução venha da família é provável que ela nunca venha.
Então não espere por uma solução crie a sua com as ferramentas que vamos trazer para te ajudar a refletir e principalmente agir de hoje em diante.
1 - Reconheça os contextos - Consciência da situação real
Antes de tudo, é preciso perceber em que situação você está. Tomar consciência do que realmente está acontecendo, do seu papel no contexto da interferência.
Isso te ajudará a puxar para si a responsabilidade pela transformação. Esperar que os familiares mudem não te trará resultados, mas pensar estrategicamente sobre o que está havendo e o que você pode fazer, com certeza trará.
2 - Se os tornar inimigos, você vai perder
Se você está no meio de uma situação conflituosa com a família, talvez não consiga pensar racionalmente sobre isso. Por isso vamos te ajudar.
Se entrar em guerra contra a família, não importa o caminho, você vai perder.
A família da pessoa amada chegou muito antes de você, o poder eles é bem maior que o seu e mesmo que você ganha uma batalha, com o tempo, afastar a pessoa amada da família a tornará triste, e adivinha quem fica triste quando a pessoa amada está triste? Isso mesmo, você. Então, não importa o caminho, se tornar a família um inimigo, você vai perder.
3 - Jamais faça x parceirx escolher
Dizer para x parceiro que elx deve escolher entre você e a família é a pior coisa que você pode fazer.
Colocar x parceirx entre a cruz e a espada é ter que faze-lx escolher entre as pessoas que elx mais ama. É cruel, acima de tudo, e só tira os pontos que você poderia ganhar com x amadx.
Faze-la escolher a deixa no meio de uma guerra. Pense nisso.
4 - Estabeleça limites
Algumas interferências acontecem porque deixamos. Mas às vezes é tão difícil saber qual é o limite e como estabelecê-lo que não sabemos nem por onde começar.
Em termos práticos, boa parte dos problemas se resolvera se você impuser os limites. Mas calma, se tentar fazer isso de maneira grosseira só piorará as coisas.
O segredo está na maneira como faz isso. A forma como dirá aos familiares que precisa ouvir fará toda a diferença:
* Não fale se a situação já estiver tensa
* Use o momento adequado
* Seja gentil
* Crie conexões
Você não se casou com os parentes, é claro. Mas precisa saber que eles farão parte da sua vida a partir do momento em que entra em um relacionamento a família participará também, e é muito mais inteligente saber como lidar com eles do que lutar contra eles.
5 - Reconheça a intenção positiva da família - e conheça-os
Se você joga xadrez, futebol, ou qualquer jogo, sabe que para vencer precisa conhecer as regras do jogo, e mais, precisa saber o que o adversário pensa. Se puder prever o que ele pensa, maiores são suas chances de ganhar o jogo.
O objetivo aqui não é torná-los adversários até por que, você já aprendeu que perderia, mas sim conhecer por que regras eles jogam e a partir daí, aprender a jogar também de forma que possam se conectar e se tornar parte de um mesmo time.
Antes de tudo, é preciso reconhecer a família como família. Eles farão parte do relacionamento, você querendo ou não. Então fica mais simples se você aceitar e aprender a jogar.
Quando se entra em um jogo, a intenção raramente é fazer o outro perder. Isso quer dizer, que não importa a situação, sempre há uma intenção positiva por trás de todos os comportamentos.
Aprender essa intensão positiva te dá informação suficiente para trazê-los para o seu time.
Exemplos:
Se os pais da pessoa amada são super protetores, qual a intensão positiva deles? Garantir que x filhx deles esteja protegidx, certo?
Se os seus pais ajudam financeiramente e por isso acham que devem interferir no relacionamento, qual a intensão positiva deles? Garantir que vocês sabem o que estão fazendo, certo?
Se os seus cunhados vivem na sua casa, estão sempre de olho na sua pessoa amada, qual a intensão positiva deles? Saber se x irmãx deles está segurx.
Por isso, pense estrategicamente, vá somando os pontos.
Sempre há uma intenção positiva por trás dos comportamentos da família e essa intenção positiva está diretamente relacionada a uma necessidade. Ou de atenção, ou de informação, ou de proteger, ou estar perto e por aí vai.
Não importa o quanto você ache que protege e garante a segurança dx amadx, toma decisões certas, economiza e faz seu melhor, se não comunicar isso de forma que a família entenda, de nada adiantará.
Qual a intensão positiva da família? E mais importante, como eu faço para sanar a necessidade relacionada a essa intenção?
Emer, quando percebeu que minha família tinha necessidade de atenção e de suporte financeiro, e sabendo que não venceria se lutasse contra. Resolveu o problema sanando a necessidade da família de uma forma que fosse boa para ele também - ajuda financeiramente e de tempos em tempos, se eu demoro para vê-los, ele organiza algo para que saibamos que estamos todos bem.
Percebe a grande sacada?
Nessa jornada de ajudar as pessoas a transformarem seus relacionamentos, encontramos vários tipos de pessoas, entre elas, algumas que acham que já fazem tudo certo, que o problema está nas outras pessoas e que tem dificuldade para aceitar que deve agir, independentemente de qualquer coisa, ou de quem é o culpado.
Se, por um momento, você pensou: "mas eu já faço isso, mas a culpa é deles, etc", te propomos que jogue fora todos esses pensamentos, e deixe de lado tudo o que já tentou até hoje (por que se tivesse funcionado, você não estaria lendo esse texto, certo?) e experimente agir pelo ponto de vista que te trazemos nesse conteúdo.
Desapegar ou abrir mão do orgulho pode não ser tão fácil, mas é o que um vencedor faria.
Dica extra: conheça os familiares, saiba o que eles gostam, o que não gostam, pois se guerras são vencidas conhecendo o território, armas e estratégias dos inimigos, imagine a transformação que você pode causar conhecendo de verdade a família que você quer transformar - e agindo, nem os melhores soldados vencem guerras sem ir à luta.
6 - Comunique-se
Falar muito está longe de ser boa comunicação, assim como, ser tímido e falar pouco não significa que alguém não se comunique bem.
A grande sacada dessa dica é que não tem perigo de te fazer mal. Pelo contrário, quanto mais você melhorar sua comunicação, mais resultados terá em todas as áreas da vida, não só com a família ou com o relacionamento.
Acredite, aprender a se comunicar bem fará com que pelo menos metade dos seus problemas de família se resolvam.
Comunicar-se bem é saber se expressar de forma que os outros te entendam e mais, influenciar as pessoas quando fala. Parta do princípio a responsabilidade pela comunicação é do comunicador.
Existe uma crença extremamente limitante circulado por aí, que diz que somos responsáveis pelo que falamos, e não pelo que os outros entendem. Em termos práticos, acreditar nisso só te torna umx péssimx comunicadorx e, como consequência, alguém cheio de problemas e com dificuldades para resolver.
Para se tornar uma pessoa ótima em comunicação e que as pessoas querem ouvir e seguir, essas dicas vão te ajudar:
a) Aprenda sobre as pessoas com quem você quer se comunicar. Bons comunicadores conhecem o público com quem falam (nem que seja um um público de uma única pessoa).
b) Aprenda a usar metáforas e contar história. Você convence com muito mais rapidez se conseguir explicar o que você quer através de uma história. A grande prova disso? Observe como prestamos atenção nos filmes ou em alguém que conta uma história ou em alguém que conta uma piada. Nossa mente é programada para prestar atenção em histórias e metáforas. Aprendemos a contar histórias muito antes de escrever, por isso funcionam tão bem. Além do mais, não existem argumentos contra histórias.
c) Leia. Não importa se um mangá, ou um artigo científico. Apenas leia. Vai te ajudar a construir melhor ideias, aprender como outras pessoas se comunicam, quais palavras expressam melhor quais ideias. E o melhor de tudo? Você não precisa se esforçar e ainda pode se divertir.
d) Faça cursos. Hoje em dia tem muito curso on-line gratuito, gente fazendo vídeos e ensinando nas mídias sociais sem que você tenha que pagar. A única coisa que você precisa fazer é tirar alguns minutos do seu dia ou semana para aprender sobre comunicação. Aposto que você pode tirar 10 minutinhos para isso, sabendo que o resultado pode ser a solução dos seus problemas familiares.
Não podemos viver sem comunicação, fazemos isso o tempo todo, então aprender a melhor forma de fazer só te trará benefícios.
Quer uma dica de por onde começar? Experimente o livro As Armas da Persuasão, de Robert Cialdini.
É muito mais sobre persuasão e influência do que sobre comunicação, mas o que é comunicação se não influenciar em algum nível.
7 - Envolva-os onde for possível
Familiares tem uma necessidade no fundo de suas almas (ou mentes) de fazer parte.
Se você não os envolver por sua conta, eles farão isso, mas do jeito deles. E é onde os problemas começam.
Mas, pense com a gente, se você decide envolvê-los, VOCÊ escolhe onde direcionar a atenção deles.
Por exemplo: você está organizando o casamento e eles querem dar pitaco em tudo?
Seja espertx, peça ajuda deles para ir atrás de uma parte do casamento, a decoração, ou das bebidas, ou algo assim. Está com medo da decisão deles? Peça para eles irem atrás e te trazerem as opções organizadas para que você apenas "ajude a decidir".
Eles querem participar da criação do seu filho? ótimo, deixe seu menino com eles por um dia inteiro, para eles cuidarem, com uma listinha de orientações "básicas".
Eles querem saber o que está havendo? ótimo, peça ajuda para eles para organizar uma festa, ou churrasco ou qualquer coisa. Tudo para se sentirem parte.
Se você não fizer nada, eles irão agir da maneira que acham mais correta (intensão positiva, lembra?). Mas se você direcionar a atenção deles fazendo os participar, você tem o controle da situação, muito melhor do que só reclamar ou pedir para "que não se metam".
8 - Seja paciente
Em todos os conteúdos que te apresentamos, sempre falamos muito da importância da paciência. Falamos e você vai lembrar, que relacionamentos são projetos de longo prazo, então nem sempre os resultados vêm de um dia para o outro.
O mesmo vale para os familiares. Estamos falando, desde o começo desse tema, sobre moldar comportamentos, os seus e os deles. Mas comportamentos são algo que estão arraigados em nossas mentes e foram regados por anos. Então pode ser que você precise de algumas semanas ou meses até que tudo se resolva. Por isso, não se frustre ou sinta culpa se eles não mudarem rapidamente. Seja paciente, continua agindo, que logo você verá os resultados.
Ser paciente também te ajudará a agir racionalmente e a pensar de forma estratégica.
9 - Ressignifique
Enquanto você der significados negativos para a interferência da família no seu relacionamento, é exatamente isso que vai significar: apenas coisas negativas.
Mas, dado que a realidade é neutra e nós é que atribuímos significado a ela, nós podemos mudar esse significado para algo bem mais interessante.
Vamos te ajudar com algumas ideias, você continua daí:
Uma família intrometida pode ser uma família que se importa e vai ajudá-los quando precisarem.
Não é sobre ver o lado bom apenas, é sobre dizer para seu cérebro onde focar. Há certa verdade quando dizem que "os olhos do dono engordam o rebanho". Essa lógica vale para tudo na vida e há uma explicação biológica para isso.
Nosso cérebro tem uma parte chamada SARA - Sistema de Ativação Reticular Ativada.
Essa área é responsável por direcionar nossa atenção e ela foca sempre naquilo que nossa mente entende como importante ou relevante para nós.
Se há uma grávida na família, por exemplo, você começa a ver mulheres grávidas em todo lugar. Não quer dizer que aumentou o número de grávidas por aí, só quer dizer que seu cérebro identificou gravidez como algo importante de alguma forma para você e direciona sua atenção para isso.
Agora, se você diz para seu cérebro coisas como "interferência da família é ruim"; "ficam se intrometendo"; isso irá ganhar relevância na sua mente e quando mais relevante, mais seu cérebro vai focar nisso e procurar situações para reforçar essa hipótese. E mais verdadeiro irá se tornar.
Mas se você mudar o foco conscientemente, dizer para onde o seu SARA deve direcionar a atenção, nesse caso, para a parte positiva da interferência - sim, sempre há uma parte positiva, que eles se preocupam, que eles estarão lá se precisarem, que eles que é por que se importam com vocês, etc... sua mente começará a focar de verdade nisso. E onde a mente foca... expande.
10 - Respeite e compreenda
Você já aprendeu que sempre há uma intenção positiva por trás das interferências da família.
Isso vai te ajudar a seguir os próximos passos.
Mesmo que te digam "sinta-se em casa"; "você já é de casa"; na verdade, eles têm sentimentos contraditórios sobre querer mesmo dizer isso. Então, sempre respeite o ambiente da família. Se você é visita, aja como visita, principalmente se houveram conflitos ou desconfortos anteriores.
Você está com a coisa mais preciosa que eles já fizeram ou, se você é a coisa mais preciosa, alguém está te "roubando" da família. Então, compreenda a posição deles e respeite-os, sempre os trate da melhor forma possível e com todo o respeito que quem chegou antes merece.
Aja sempre com educação, mesmo que eles não ajam.
E jamais, JAMAIS, critique, muito menos indiretamente, por redes sociais ou através de conhecidos. Enviar indiretas é a pior coisa que pode fazer quando quer que eles parem de interferir.
Aliás, não respeitar o espaço deles e ainda enviar indiretas te faz seguir o caminho contrário que deveria seguir para eliminar as interferências. Na verdade, só piora tudo.
11 - Refaça seus filtros e crenças
Se você tem crenças limitantes do tipo: "família só interfere mesmo"; "família de verdade é que a gente escolhe"; "não tenho obrigação com eles"; "todas as sogras são 'cobras'"; "todos os sogros já conhecem o genro com a espingarda engatilhada".
Está na hora de atribuir novos significados a essas crenças também. Elas não te ajudarão a resolver as interferências. Pelo contrário, se você acredita em uma das frases acima, saiba que elas só te ajudaram a regredir, a aumentar o problema e não a resolver.
12 - Desenvolva independência
Sabemos que falar é mais fácil do que fazer, mas justamente por isso, é preciso que você aja e deixe que os familiares saibam que está agindo.
Aja para desenvolver sua vida financeira, para não precisar da ajuda da família.
Faça cursos, venda coisas que não usa.
De forma semelhante, desenvolva sua inteligência emocional, aprenda a se comunicar e lidar com conflitos. Te darão serenidade suficiente para lidar com todas as interferências como umx mestre.
SE VOCÊ É DA FAMÍLIA E INTERFERE NO RELACIONAMENTO
Falamos bastante, até agora, do que você pode fazer para lidar com a família no relacionamento. Mas essas interferências têm outro lado: o da família que interfere.
Se você é familiar de alguém que está em um relacionamento, e interfere de alguma forma, tem algumas coisas que você precisa fazer:
1 - Consciência
Se você acha que não interfere, ou que só está exercendo seus direitos, sugerimos que repense. Familiares e amigos acham mesmo que tem direito de interferir, ou dar conselhos. E realmente tem.
E normalmente, os conselhos têm boas intensões e são bons. Mas se esse texto chegou até você, significa que há algo que precisa rever. Alguma coisa que você está fazendo está deixando um casal que você ama infeliz.
2 - Saiba que x filhx/ amigx fez uma escolha
Se x filhx, amigx, irmãx tem idade para namorar (se não tem, o papo é outro) tem idade para tomar as próprias decisões e para lidar com as consequências, sejam elas boas ou ruins. E sim, podem ser boas.
Achar que x filhx (vamos generalizar aqui chamando de filho, mas, dependendo do seu ponto de vista, por favor entenda como irmã, irmão, amigx etc) está sempre com a pessoa errada pode significar apenas que você está com medo de que elx sofra. Mas você precisa saber que elx é crescido e pode tomar as próprias decisões.
Você pode orientar e dar conselhos, e deve, mas também deve respeitar que elx é uma pessoa adulta e quer seguir o próprio caminho, errar, acertar, aprender sozinhx, então a decisão deve ser sempre delx.
3 - Confie e saiba que eles se amam
E principalmente, que serão muito mais felizes sem você interferindo o tempo todo.
(A exceção, é claro, são casos de violência de qualquer tipo, não é disso que estamos falando aqui)
Você quer x filhx seja feliz, certo? Então apoie-x. Seja o ombro amigo, que dá conselhos quando são pedidos ou quando são necessários e quando elx quebra a cara e precisa de um ombro pra chorar.
Se você lutar contra a escolha delx, estará lutando contra elx, e isso significa que você não confia. Como elx vai ser próximx de alguém que não confia nelx. A lógica é simples: mostre que confia e elx estará sempre perto de você. Assim você pode continuar cuidando, muito mais próximo e com muito mais leveza. Com abertura para cuidar.
4 - Aprenda a se comunicar
Se há realmente algo muito errado na relação dx filhx e elx não te ouve, provavelmente é porque você não conseguiu se expressar bem.
Então desenvolva suas habilidades de comunicação. Fale dos seus sentimentos sem ter que falar mal da pessoa que seu filhx escolheu para amar; fale usando histórias e metáforas ou usando palavras e termos que x filho entende bem.
5 - Envolva-os onde for possível
Aposto que você prefere ter x filhx por perto, certo? Melhor do que longe ou com raiva de você.
Se você estiver por perto, envolvendo o casal sempre que for possível, mostrando que é de confiança e que não julga. Se x filhx amado precisar, você será a primeira pessoa para quem elx irá pedir ajuda.
Mas mantiver os atritos e interferências, além de não ser nada inteligente, só fará com que x filho se afaste.
E O QUE MAIS?
Além de tudo o que já falamos, você, parte do casal, vai ficar contente em saber de mais duas coisas que podem te ajudar nessa jornada de transformar, além do relacionamento, a família:
1 - Foi só na saúde?
Interferências da família acontecem, principalmente se eles percebem que já existe algum problema. E tanto as interferências quanto os problemas podem te fazer questionar se deve permanecer ou não na relação, lutar ou desistir.
Se essas dúvidas surgirem na sua mente, principalmente se as causas forem externas ao seu relacionamento, ruídos - ou família, se pergunte o que a promessa na frente do altar significa, caso você seja casadx ou se você vai se casar um dia:
Foi só na saúde? Ou na doença também?
Foi só alegria? Ou na tristeza também?
Foi só na riqueza? Ou na pobreza também?
Inteligente quem criou essa promessa, por que já previu que estar em um relacionamento exigia aguentar os altos e baixos da relação.
Agora, a pergunta para você é: você entende e é capaz de cumprir essa promessa? É capaz de lutar por um relacionamento duradouro ou mentiu (ou irá mentir) sobre essa promessa?
2 - Familiares também tem suas linguagens do amor
Te falamos o tempo todo sobre linguagens do amor. Do que você deve fazer para manter o tanque do amor seu e do parceiro cheios e da diferença que isso faz no seu relacionamento.
O que você não deve ter percebido ainda é que a linguagem do amor está presente em todas as pessoas, não apenas em você ou x amadx.
Isso quer dizer que se agir de acordo com a linguagem do amor daquele familiar que interfere, você encherá o tanque de amor delx e x conquistará. Fará umx aliadx em vez de umx inimigx.
Agora é contigo, vai lá e Transforme Seu Relacionamento!
Grande abraço, Debora e Emerson Srocinski.
Enquanto você der significados negativos para a interferência da família no seu relacionamento, é exatamente isso que vai significar: apenas coisas negativas.
Mas, dado que a realidade é neutra e nós é que atribuímos significado a ela, nós podemos mudar esse significado para algo bem mais interessante.
Vamos te ajudar com algumas ideias, você continua daí:
Uma família intrometida pode ser uma família que se importa e vai ajudá-los quando precisarem.
Não é sobre ver o lado bom apenas, é sobre dizer para seu cérebro onde focar. Há certa verdade quando dizem que "os olhos do dono engordam o rebanho". Essa lógica vale para tudo na vida e há uma explicação biológica para isso.
Nosso cérebro tem uma parte chamada SARA - Sistema de Ativação Reticular Ativada.
Essa área é responsável por direcionar nossa atenção e ela foca sempre naquilo que nossa mente entende como importante ou relevante para nós.
Se há uma grávida na família, por exemplo, você começa a ver mulheres grávidas em todo lugar. Não quer dizer que aumentou o número de grávidas por aí, só quer dizer que seu cérebro identificou gravidez como algo importante de alguma forma para você e direciona sua atenção para isso.
Agora, se você diz para seu cérebro coisas como "interferência da família é ruim"; "ficam se intrometendo"; isso irá ganhar relevância na sua mente e quando mais relevante, mais seu cérebro vai focar nisso e procurar situações para reforçar essa hipótese. E mais verdadeiro irá se tornar.
Mas se você mudar o foco conscientemente, dizer para onde o seu SARA deve direcionar a atenção, nesse caso, para a parte positiva da interferência - sim, sempre há uma parte positiva, que eles se preocupam, que eles estarão lá se precisarem, que eles que é por que se importam com vocês, etc... sua mente começará a focar de verdade nisso. E onde a mente foca... expande.
10 - Respeite e compreenda
Você já aprendeu que sempre há uma intenção positiva por trás das interferências da família.
Isso vai te ajudar a seguir os próximos passos.
Mesmo que te digam "sinta-se em casa"; "você já é de casa"; na verdade, eles têm sentimentos contraditórios sobre querer mesmo dizer isso. Então, sempre respeite o ambiente da família. Se você é visita, aja como visita, principalmente se houveram conflitos ou desconfortos anteriores.
Você está com a coisa mais preciosa que eles já fizeram ou, se você é a coisa mais preciosa, alguém está te "roubando" da família. Então, compreenda a posição deles e respeite-os, sempre os trate da melhor forma possível e com todo o respeito que quem chegou antes merece.
Aja sempre com educação, mesmo que eles não ajam.
E jamais, JAMAIS, critique, muito menos indiretamente, por redes sociais ou através de conhecidos. Enviar indiretas é a pior coisa que pode fazer quando quer que eles parem de interferir.
Aliás, não respeitar o espaço deles e ainda enviar indiretas te faz seguir o caminho contrário que deveria seguir para eliminar as interferências. Na verdade, só piora tudo.
11 - Refaça seus filtros e crenças
Se você tem crenças limitantes do tipo: "família só interfere mesmo"; "família de verdade é que a gente escolhe"; "não tenho obrigação com eles"; "todas as sogras são 'cobras'"; "todos os sogros já conhecem o genro com a espingarda engatilhada".
Está na hora de atribuir novos significados a essas crenças também. Elas não te ajudarão a resolver as interferências. Pelo contrário, se você acredita em uma das frases acima, saiba que elas só te ajudaram a regredir, a aumentar o problema e não a resolver.
12 - Desenvolva independência
Sabemos que falar é mais fácil do que fazer, mas justamente por isso, é preciso que você aja e deixe que os familiares saibam que está agindo.
Aja para desenvolver sua vida financeira, para não precisar da ajuda da família.
Faça cursos, venda coisas que não usa.
De forma semelhante, desenvolva sua inteligência emocional, aprenda a se comunicar e lidar com conflitos. Te darão serenidade suficiente para lidar com todas as interferências como umx mestre.
SE VOCÊ É DA FAMÍLIA E INTERFERE NO RELACIONAMENTO
Falamos bastante, até agora, do que você pode fazer para lidar com a família no relacionamento. Mas essas interferências têm outro lado: o da família que interfere.
Se você é familiar de alguém que está em um relacionamento, e interfere de alguma forma, tem algumas coisas que você precisa fazer:
1 - Consciência
Se você acha que não interfere, ou que só está exercendo seus direitos, sugerimos que repense. Familiares e amigos acham mesmo que tem direito de interferir, ou dar conselhos. E realmente tem.
E normalmente, os conselhos têm boas intensões e são bons. Mas se esse texto chegou até você, significa que há algo que precisa rever. Alguma coisa que você está fazendo está deixando um casal que você ama infeliz.
2 - Saiba que x filhx/ amigx fez uma escolha
Se x filhx, amigx, irmãx tem idade para namorar (se não tem, o papo é outro) tem idade para tomar as próprias decisões e para lidar com as consequências, sejam elas boas ou ruins. E sim, podem ser boas.
Achar que x filhx (vamos generalizar aqui chamando de filho, mas, dependendo do seu ponto de vista, por favor entenda como irmã, irmão, amigx etc) está sempre com a pessoa errada pode significar apenas que você está com medo de que elx sofra. Mas você precisa saber que elx é crescido e pode tomar as próprias decisões.
Você pode orientar e dar conselhos, e deve, mas também deve respeitar que elx é uma pessoa adulta e quer seguir o próprio caminho, errar, acertar, aprender sozinhx, então a decisão deve ser sempre delx.
3 - Confie e saiba que eles se amam
E principalmente, que serão muito mais felizes sem você interferindo o tempo todo.
(A exceção, é claro, são casos de violência de qualquer tipo, não é disso que estamos falando aqui)
Você quer x filhx seja feliz, certo? Então apoie-x. Seja o ombro amigo, que dá conselhos quando são pedidos ou quando são necessários e quando elx quebra a cara e precisa de um ombro pra chorar.
Se você lutar contra a escolha delx, estará lutando contra elx, e isso significa que você não confia. Como elx vai ser próximx de alguém que não confia nelx. A lógica é simples: mostre que confia e elx estará sempre perto de você. Assim você pode continuar cuidando, muito mais próximo e com muito mais leveza. Com abertura para cuidar.
4 - Aprenda a se comunicar
Se há realmente algo muito errado na relação dx filhx e elx não te ouve, provavelmente é porque você não conseguiu se expressar bem.
Então desenvolva suas habilidades de comunicação. Fale dos seus sentimentos sem ter que falar mal da pessoa que seu filhx escolheu para amar; fale usando histórias e metáforas ou usando palavras e termos que x filho entende bem.
5 - Envolva-os onde for possível
Aposto que você prefere ter x filhx por perto, certo? Melhor do que longe ou com raiva de você.
Se você estiver por perto, envolvendo o casal sempre que for possível, mostrando que é de confiança e que não julga. Se x filhx amado precisar, você será a primeira pessoa para quem elx irá pedir ajuda.
Mas mantiver os atritos e interferências, além de não ser nada inteligente, só fará com que x filho se afaste.
E O QUE MAIS?
Além de tudo o que já falamos, você, parte do casal, vai ficar contente em saber de mais duas coisas que podem te ajudar nessa jornada de transformar, além do relacionamento, a família:
1 - Foi só na saúde?
Interferências da família acontecem, principalmente se eles percebem que já existe algum problema. E tanto as interferências quanto os problemas podem te fazer questionar se deve permanecer ou não na relação, lutar ou desistir.
Se essas dúvidas surgirem na sua mente, principalmente se as causas forem externas ao seu relacionamento, ruídos - ou família, se pergunte o que a promessa na frente do altar significa, caso você seja casadx ou se você vai se casar um dia:
Foi só na saúde? Ou na doença também?
Foi só alegria? Ou na tristeza também?
Foi só na riqueza? Ou na pobreza também?
Inteligente quem criou essa promessa, por que já previu que estar em um relacionamento exigia aguentar os altos e baixos da relação.
Agora, a pergunta para você é: você entende e é capaz de cumprir essa promessa? É capaz de lutar por um relacionamento duradouro ou mentiu (ou irá mentir) sobre essa promessa?
2 - Familiares também tem suas linguagens do amor
Te falamos o tempo todo sobre linguagens do amor. Do que você deve fazer para manter o tanque do amor seu e do parceiro cheios e da diferença que isso faz no seu relacionamento.
O que você não deve ter percebido ainda é que a linguagem do amor está presente em todas as pessoas, não apenas em você ou x amadx.
Isso quer dizer que se agir de acordo com a linguagem do amor daquele familiar que interfere, você encherá o tanque de amor delx e x conquistará. Fará umx aliadx em vez de umx inimigx.
Agora é contigo, vai lá e Transforme Seu Relacionamento!
Grande abraço, Debora e Emerson Srocinski.